Infraestrutura

Estudo mostra piora da logística no Brasil

País caiu 20 posições.

Valor Econômico
21/03/2014 12:20
Visualizações: 614 (0) (0) (0) (0)

 

O Brasil caiu 20 posições no ranking de logística comercial do Banco Mundial, recuando do 45º lugar registrado no relatório anterior, de 2012, para o 65º posto no deste ano. Divulgado nesta quinta-feira, o estudo da instituição multilateral traz o Índice de Desempenho Logístico (LPI, na sigla em inglês), que classifica os países em várias dimensões do comércio, como o aspecto alfandegário, a qualidade da infraestrutura, a pontualidade no embarque e a qualidade e competência logística.
O Brasil aparece atrás de vários emergentes de peso. A China ficou em 28º lugar, a África do Sul, em 34º, o Chile, em 42º, o México, 50º, a Índia, em 54º e a Argentina, em 60º. Entre os países em desenvolvimento mais importantes, a Rússia ficou atrás do Brasil, em 90º.
Neste ano, numa pesquisa com 160 países, a Alemanha registrou o melhor desempenho geral, seguida por Holanda, Bélgica, Reino Unido e Cingapura. Os Estados Unidos estão em nono lugar. A lanterninha ficou com a Somália. No estudo realizado em 2012, a pesquisa analisou 155 países. O primeiro da lista foi Cingapura.
No item sobre a eficiência da alfândega, o Brasil aparece em 94º lugar. Em embarques internacionais, fica em 81º. O resultado é um pouco melhor no item infraestrutura - 54º - e qualidade e competência logística - 50º. São todos números piores do que no relatório de 2012. Naquele estudo, o Brasil estava em 78ª posição no item da eficiência da alfândega, em 41º lugar em embarques internacionais, em 46º em infraestrutura e em 41º primeiro em qualidade e competência logística.
Alguns indicadores dão uma ideia dos gastos com as atividades comerciais no país. Numa questão sobre o tempo e o custo de exportação, o custo de um contêiner de 12 metros ou semi-trailer no Brasil fica em US$ 866, acima dos US$ 494 da China e dos US$ 492 da Índia, mas inferior aos US$ 1.348 do México. O Brasil também não vai bem quando se mede o tempo entre a entrega de uma declaração na alfândega e a notificação de desembaraço, incluindo inspeção física. Isso demora oito dias no Brasil, acima dos três na China, dois na Índia e dois no México.
O relatório mostra que a distância entre os países com os melhores e os piores desempenhos em logística comercial continua muito grande, embora tenha havido uma lenta convergência desde 2007, quando foi realizada a primeira edição do trabalho. "Essa distância persiste por causa da complexidade de reformas relacionadas à logística e do investimento em países em desenvolvimento, e apesar do reconhecimento quase universal de que uma baixa eficiência na cadeia de suprimentos é a principal barreira para a integração comercial no mundo moderno", diz o Banco Mundial.
Essa é a quarta edição do relatório do LPI. As outras saíram em 2007, 2010 e 2012. O estudo deste ano traz também uma classificação dos países levando em conta os quatro resultados, atribuindo peso de 53,3% para o de 2014, de 26,7% para o de 2012, de 13,3% para o de 2010 e de 6,7% para o de 2007. Por esse critério, o Brasil fica em 57º lugar.

O Brasil caiu 20 posições no ranking de logística comercial do Banco Mundial, recuando do 45º lugar registrado no relatório anterior, de 2012, para o 65º posto no deste ano. Divulgado nesta quinta-feira, o estudo da instituição multilateral traz o Índice de Desempenho Logístico (LPI, na sigla em inglês), que classifica os países em várias dimensões do comércio, como o aspecto alfandegário, a qualidade da infraestrutura, a pontualidade no embarque e a qualidade e competência logística.

O Brasil aparece atrás de vários emergentes de peso. A China ficou em 28º lugar, a África do Sul, em 34º, o Chile, em 42º, o México, 50º, a Índia, em 54º e a Argentina, em 60º. Entre os países em desenvolvimento mais importantes, a Rússia ficou atrás do Brasil, em 90º.

Neste ano, numa pesquisa com 160 países, a Alemanha registrou o melhor desempenho geral, seguida por Holanda, Bélgica, Reino Unido e Cingapura. Os Estados Unidos estão em nono lugar. A lanterninha ficou com a Somália. No estudo realizado em 2012, a pesquisa analisou 155 países. O primeiro da lista foi Cingapura.

No item sobre a eficiência da alfândega, o Brasil aparece em 94º lugar. Em embarques internacionais, fica em 81º. O resultado é um pouco melhor no item infraestrutura - 54º - e qualidade e competência logística - 50º. São todos números piores do que no relatório de 2012. Naquele estudo, o Brasil estava em 78ª posição no item da eficiência da alfândega, em 41º lugar em embarques internacionais, em 46º em infraestrutura e em 41º primeiro em qualidade e competência logística.

Alguns indicadores dão uma ideia dos gastos com as atividades comerciais no país. Numa questão sobre o tempo e o custo de exportação, o custo de um contêiner de 12 metros ou semi-trailer no Brasil fica em US$ 866, acima dos US$ 494 da China e dos US$ 492 da Índia, mas inferior aos US$ 1.348 do México. O Brasil também não vai bem quando se mede o tempo entre a entrega de uma declaração na alfândega e a notificação de desembaraço, incluindo inspeção física. Isso demora oito dias no Brasil, acima dos três na China, dois na Índia e dois no México.

O relatório mostra que a distância entre os países com os melhores e os piores desempenhos em logística comercial continua muito grande, embora tenha havido uma lenta convergência desde 2007, quando foi realizada a primeira edição do trabalho. "Essa distância persiste por causa da complexidade de reformas relacionadas à logística e do investimento em países em desenvolvimento, e apesar do reconhecimento quase universal de que uma baixa eficiência na cadeia de suprimentos é a principal barreira para a integração comercial no mundo moderno", diz o Banco Mundial.

Essa é a quarta edição do relatório do LPI. As outras saíram em 2007, 2010 e 2012. O estudo deste ano traz também uma classificação dos países levando em conta os quatro resultados, atribuindo peso de 53,3% para o de 2014, de 26,7% para o de 2012, de 13,3% para o de 2010 e de 6,7% para o de 2007. Por esse critério, o Brasil fica em 57º lugar.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahiagás destaca integração das energias no Bahia Oil & ...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
TecnoFink apresenta soluções em manutenção industrial e ...
03/06/25
Transição Energética
Enel Brasil destaca investimentos e estratégia de resili...
03/06/25
ANP
Novo PMQC: prazo para agentes de GO e DF contratarem lab...
03/06/25
Oportunidade
ENGIE, TAG e Jirau Energia lançam Programa de Estágio
02/06/25
Drilling
BRAVA Energia usa técnica inédita no Brasil e conclui pr...
02/06/25
Energia Elétrica
Chuvas abaixo da média antecipam período seco e afetam o...
02/06/25
Petrobras
Gasolina para distribuidoras cai 5,6%
02/06/25
Energia Elétrica
Bandeira vermelha deixa conta de luz mais cara a partir ...
02/06/25
Energia Solar
Thopen investe R$ 750 milhões em 52 usinas solares no No...
02/06/25
Inclusão Social
Cladtek lança Programa de Inclusão de Pessoas com Defici...
02/06/25
Oportunidade
Shell Iniciativa Jovem prorroga inscrições do último cic...
02/06/25
ANP
ANP aprova sua Agenda Regulatória para o período 2025-2026
02/06/25
Startups
NAVE ANP: 21 startups aprovadas para contratação
02/06/25
Combustíveis
Etanol hidratado fecha em baixa e acumula 3ª queda seman...
02/06/25
Refino
Petrobras inicia operação da nova Unidade de Hidrotratam...
02/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Copastur Energy marca presença no Bahia Oil & Gas Energy...
01/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Burckhardt Compression: Tradição, Inovação e um Novo Mar...
01/06/25
Perfil Empresa
Geogin: Tecnologia e Especialização a Serviço da Gestão ...
30/05/25
Investimentos
Transpetro lança licitação para entrada no segmento de o...
30/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy supera os 13 mil inscritos e já é...
30/05/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22