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Estudo mapeia potencial marítimo do Brasil

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05/01/2007 00:00
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 O objetivo é fazer um levantamento dos seres vivos e dos recursos minerais e identificar o potencial relativo à área de ciência e tecnologia — como a extração de produtos medicinais e o monitoramento meteorológico.


A área marítima brasileira tem mais que o dobro do tamanho do Amazonas, maior estado do país. Ela ocupa cerca de 3,6 milhões de km² e poderá ser ampliada para 4,5 milhões, caso a ONU aprove um pedido encaminhado pelo Brasil em 2004. “É uma área bastante extensa e praticamente inexplorada, com exceção do petróleo”, avalia o professor do Instituto Oceanográfico da USP, Belmiro Mendes de Castro Filho, um dos coordenadores da pesquisa encomendada pelo governo, intitulada Mar e Zona Costeira Brasileiros.


O trabalho está sendo feito pelo Centro de Gestão em Assuntos Estratégicos e será entregue ao governo brasileiro como parte das atividades do Projeto Brasil 3 Tempos — uma iniciativa apoiada pelo PNUD que pretende estabelecer metas para o desenvolvimento do país que deverão ser cumpridas em três prazos propostos: 2007, quando começa um novo governo federal, 2015, quando vencem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, e 2022, quando o Brasil completará 200 anos de independência.


“Pretendemos analisar o que existe no mar brasileiro e fazer sugestões de políticas de investimento a médio e longo prazo. São coisas nas quais o Brasil deve investir hoje, para não se arrepender em 2022”, diz o professor. “Vamos fazer um levantamento dos recursos minerais que não foram explorados, do potencial da pesca em alto-mar, e de novas áreas e novas possibilidades, como a biotecnologia marinha .Vamos observar a situação da preservação da paisagem, visto que isso tem uma repercussão socioeconômica muito grande. Por que as pessoas vão fazer turismo no Caribe? Porque o mar é deslumbrante”, afirma.


Outro aspecto que será abordado pelo estudo, destaca Castro Filho, é a influência dos oceanos no clima do planeta e do país. “Através do monitoramento é possível prever as condições do clima e do tempo, como é feito atualmente no Pacífico, para observar o El Niño. Existem processos oceânicos que parecem estar associados ao ciclo de seca e de chuva no Norte e Nordeste. Assim, pode ser possível prever as épocas de seca nessas regiões, assim como é possível prever o El Niño”, diz.   O levantamento deve ficar pronto até março deste ano.

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