Pesquisa

Estudo determina novos rumos para setor de distribuição de produtos químicos e petroquímicos

A necessidade de adotar processos inovadores e sustentáveis influenciou de forma definitiva todos os setores da economia. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim) e pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Quím

Redação
28/06/2011 18:35
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A necessidade de adotar processos inovadores e sustentáveis influenciou de forma definitiva todos os setores da economia. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim) e pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo (Sincoquim) apontou os desafios que o setor deverá enfrentar nos próximos anos, principalmente diante das perspectivas de exploração do pré-sal, e revelou a importância das distribuidoras na tarefa de analisar o mercado e implantar políticas efetivas para compartilhar o conhecimento adquirido de cada elo da cadeia produtiva, com foco em segurança e sustentabilidade.
 
 
“A missão das empresas distribuidoras é, cada vez mais, atuar como transmissoras de conhecimento, estimulando políticas ambientalmente responsáveis”, afirma o presidente da Associquim, Rubens Medrano. “A pesquisa tem por objetivo nos mostrar onde podemos ser mais atuantes”, completa.


O estudo, intitulado A Distribuição de Produtos Químicos e Petroquímicos no Brasil e sua importância na visão da cadeia produtiva, contou com a participação de mais de 160 empresas – entre produtores e consumidores industriais – que evidenciaram a qualidade e a confiança em relação à atuação das distribuidoras para regular estoques e auxiliar a estabelecer preços dos produtos, classificando esse trabalho como de excelência. “Do ponto de vista de logística e armazenagem, mais de 60% das empresas afirmam que as distribuidoras têm desemprenho entre bom e ótimo”, comenta Medrano.


Segundo apurou a pesquisa, as distribuidoras também desenvolvem a importante função orientar os consumidores industriais quanto a melhor forma de manipulação dos produtos, desde a armazenagem até orientações especificas sobre os usos de cada composto químico.


Por outro lado, foi notado que é frágil a interação entre as partes, sendo que o know-how específico de cada atividade deixa de contribuir para o desenvolvimento da outra. Um gap que dificulta, inclusive, o surgimento de inovações no setor.  “O conhecimento dominado pelos técnicos do setor de produção precisa ser melhor aproveitado e repassado ao distribuidor”, concorda Medrano. “Não só para que os produtos sejam utilizados de forma correta, o que já é uma preocupação nossa”, reforça, “mas porque o distribuidor pode, e deve, fazer uso dessas informações para vender o produto adequado a cada cliente e orientar sobre a melhor forma de uso”, explica.


O presidente da Associquim aponta que também é muito importante manter o processo inverso, levando as informações, dúvidas e sugestões dos distribuidores, que estão em contato direto com o consumidor industrial, para os produtores. “Os distribuidores têm condição de captar essas informações por todo o País e apresentar uma análise de mercado constantemente atualizada, agregando valor e conhecimento ao serviço prestado”, pondera. “Essas análises poderiam, inclusive, servir de referência para o P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) das empresas saber quais são as necessidades do mercado e desenvolver, a partir daí, produtos focados em suprir essas lacunas”, acrescenta. A implementação desses processos, somada ao auxilio técnico que as empresas distribuidoras prestam aos seus clientes, Medrano destaca, irá tornar a cadeia produtiva mais eficiente e responsável, tanto social quanto ambientalmente.
 

 
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