Petróleo e Gás

Estudo da EY mostra clima de otimismo para fusões

No brasil, expectativas são cautelosas.

Ascom EY
15/05/2014 21:33
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O movimento de fusões e aquisições em óleo e gás deve ganhar fôlego em 2014. Segundo o Oil & Gas Capital Confidence Barometer, estudo da EY (antiga Ernst & Young) que mostra a confiança e perspectivas das empresas, 30% dos executivos do setor em todo o mundo esperam realizar uma operação nos próximos 12 meses. Para 72% dos empresários, grande parte do capital para aquisições será investido nos mercados emergentes - 41% só nos países dos BRICS, formados por Brasil, Rússia, Índia e China.
A pesquisa mostra que mais de 76% das companhias de óleo e gás pretendem fechar negócios abaixo de US$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, aumentou a porcentagem de empresas do setor que devem buscar operações acima desse valor - de 21% em outubro de 2013 para 24%. A pesquisa foi feita com 1600 executivos de diversos setores (145 de óleo e gás), em 54 países.
No Brasil, expectativas são cautelosas
Segundo o sócio líder do Centro de Energia e Recursos Naturais, Carlos Assis, as políticas sociais e econômicas adotadas no Brasil, somadas à grande intervenção do governo no setor, minaram as expectativas dos players para o futuro do setor de óleo e gás no país.
“O principal desafio é aumentar a produtividade do trabalho e do capital social, bem como a competitividade da indústria local e ajustes no modelo regulatório, tornando-o mais atrativo ao capital internacional”, destaca Assis.  Além disso, a indústria de óleo e gás sofre um grande déficit de mão de obra qualificada.
No entanto há a perspectiva de manutenção na estabilidade do crédito, com projeção de aumento para os próximos anos.
Assis explica que a redução de custos operacionais segue no topo das prioridades, mas no Brasil o aumento da produção tem um peso maior nas agendas da maioria das empresas, especialmente da Petrobras.
Segundo levantamento da EY, o Brasil realizou 20 operações de M&A em óleo e gás em 2013. Do total, dez tiveram seu valor divulgado, o que somou US$ 244 milhões. No mundo, as fusões e aquisições no setor totalizaram US$ 337 bilhões no ano passado.
Confiança
Os motivos para o otimismo dentre os empresários de todo o mundo estão em indicadores econômicos. A disponibilidade de crédito deve seguir estável ou aumentar para 87% dos empresários de diversos setores - metade dos respondentes do setor de óleo e gás acreditam que as condições devem melhorar. Além disso, 37% dos executivos da área esperam refinanciar empréstimos ou outras obrigações de dívida nos próximos 12 meses.
“Há uma crescente confiança nas perspectivas econômicas de longo prazo e, assim, um ambiente mais robusto para o ambiente de realização de negócios”, afirma o líder de Óleo e Gás para a América da EY, Jon McCarter.
O cenário macroeconômico também desempenha importante papel no fôlego novo para a realização de negócios. Mais de 54% das empresas de óleo e gás acreditam que a situação econômica global está melhorando. Com isso, 86% dos entrevistados do setor esperam aumentar ou manter os postos de trabalho durante o próximo ano. As principais tendências que impactam as estratégias de aquisições das empresas são: recursos naturais, o futuro da mão de obra e transformações tecnológicas.
Para 36% das companhias de óleo e gás, no entanto, a crescente instabilidade política global é o principal risco econômico para os negócios, seguido pelo crescimento mais lento nos mercados emergentes (26%).
Na última pesquisa, de outubro de 2013, 66% dos executivos de óleo e gás tinha o crescimento como foco primário e principal estratégia. No novo levantamento, no entanto, essa porcentagem caiu para 39% e a principal preocupação de 40% dos entrevistados passou a ser redução de custos e eficiência operacional.

O movimento de fusões e aquisições em óleo e gás deve ganhar fôlego em 2014. Segundo o Oil & Gas Capital Confidence Barometer, estudo da EY (antiga Ernst & Young) que mostra a confiança e perspectivas das empresas, 30% dos executivos do setor em todo o mundo esperam realizar uma operação nos próximos 12 meses. Para 72% dos empresários, grande parte do capital para aquisições será investido nos mercados emergentes - 41% só nos países dos BRICS, formados por Brasil, Rússia, Índia e China.

A pesquisa mostra que mais de 76% das companhias de óleo e gás pretendem fechar negócios abaixo de US$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, aumentou a porcentagem de empresas do setor que devem buscar operações acima desse valor - de 21% em outubro de 2013 para 24%. A pesquisa foi feita com 1600 executivos de diversos setores (145 de óleo e gás), em 54 países.


No Brasil, expectativas são cautelosas

Segundo o sócio líder do Centro de Energia e Recursos Naturais, Carlos Assis, as políticas sociais e econômicas adotadas no Brasil, somadas à grande intervenção do governo no setor, minaram as expectativas dos players para o futuro do setor de óleo e gás no país.

“O principal desafio é aumentar a produtividade do trabalho e do capital social, bem como a competitividade da indústria local e ajustes no modelo regulatório, tornando-o mais atrativo ao capital internacional”, destaca Assis.  Além disso, a indústria de óleo e gás sofre um grande déficit de mão de obra qualificada.

No entanto há a perspectiva de manutenção na estabilidade do crédito, com projeção de aumento para os próximos anos.

Assis explica que a redução de custos operacionais segue no topo das prioridades, mas no Brasil o aumento da produção tem um peso maior nas agendas da maioria das empresas, especialmente da Petrobras.

Segundo levantamento da EY, o Brasil realizou 20 operações de M&A em óleo e gás em 2013. Do total, dez tiveram seu valor divulgado, o que somou US$ 244 milhões. No mundo, as fusões e aquisições no setor totalizaram US$ 337 bilhões no ano passado.


Confiança

Os motivos para o otimismo dentre os empresários de todo o mundo estão em indicadores econômicos. A disponibilidade de crédito deve seguir estável ou aumentar para 87% dos empresários de diversos setores - metade dos respondentes do setor de óleo e gás acreditam que as condições devem melhorar. Além disso, 37% dos executivos da área esperam refinanciar empréstimos ou outras obrigações de dívida nos próximos 12 meses.

“Há uma crescente confiança nas perspectivas econômicas de longo prazo e, assim, um ambiente mais robusto para o ambiente de realização de negócios”, afirma o líder de Óleo e Gás para a América da EY, Jon McCarter.

O cenário macroeconômico também desempenha importante papel no fôlego novo para a realização de negócios. Mais de 54% das empresas de óleo e gás acreditam que a situação econômica global está melhorando. Com isso, 86% dos entrevistados do setor esperam aumentar ou manter os postos de trabalho durante o próximo ano. As principais tendências que impactam as estratégias de aquisições das empresas são: recursos naturais, o futuro da mão de obra e transformações tecnológicas.

Para 36% das companhias de óleo e gás, no entanto, a crescente instabilidade política global é o principal risco econômico para os negócios, seguido pelo crescimento mais lento nos mercados emergentes (26%).

Na última pesquisa, de outubro de 2013, 66% dos executivos de óleo e gás tinha o crescimento como foco primário e principal estratégia. No novo levantamento, no entanto, essa porcentagem caiu para 39% e a principal preocupação de 40% dos entrevistados passou a ser redução de custos e eficiência operacional.

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