GNV

Estudo da Abegás mostra economia do GNV frente ao etanol bate 60% em quatro estados e 50% em outros 10

Rio de Janeiro é o estado que apresenta maior percentual de economia, com 62% frente ao etanol e 58% frente à gasolina.

Redação/Assessoria Abegás
09/09/2016 15:11
Estudo da Abegás mostra economia do GNV frente ao etanol bate 60% em quatro estados e 50% em outros 10 Imagem: Divulgação Visualizações: 278

O Gás Natural Veicular (GNV) segue competitivo em todo o País. Dos 16 estados que compõem o estudo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), realizado na segunda quinzena de agosto, 14 registraram, para quem usa o GNV, uma economia igual ou superior a 50% ante o etanol.

O maior grau de economia do GNV, ante o etanol, foi registrado no Rio de Janeiro com 62%. Outros três estados em que o GNV é extremamente competitivo na comparação com o etanol são Espírito Santo, Pernambuco e Santa Catarina — os três últimos com 60%. Na sequência vem Alagoas (58%), Sergipe (57%), Paraíba (56%), Rio Grande do Norte (55%), Rio Grande do Sul (55%), Ceará (54%), Bahia (53), Minas Gerais (51%), Mato Grosso do Sul (50%) e São Paulo (50%).

A metodologia da Abegás, que realiza o estudo desde outubro de 2015, calcula a relação do custo por quilômetro rodado a partir do consumo médio de cada combustível com base nos preços médios apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na comparação com a gasolina, em seis estados o GNV tem competitividade na casa dos 50%. Ela é maior no Rio de Janeiro, com 58% de economia. Em Pernambuco, a vantagem é de 54% e em São Paulo, de 53%. Na sequência vem Espírito Santo (52%), Santa Catarina e Minas Gerais (51%).

Em todos os estados analisados, o GNV se mostrou pelo menos 39% mais econômico que os demais combustíveis líquidos. Esse índice foi registrado no Paraná, na comparação do GNV com os dois combustíveis líquidos.

“O GNV segue sendo uma alternativa muito competitiva, não só para táxis e frotas, mas também para motoristas particulares que rodam com mais intensidade. Por isso, é fundamental incentivar o gás natural no País, permitindo que mais pessoas possam se beneficiar dessa economia e dos ganhos ambientais que o GNV proporciona na redução de poluentes quando comparado aos combustíveis líquidos”, afirma Augusto Salomon, presidente executivo da Abegás.

Metodologia do estudo

Para calcular as porcentagens de economia do GNV em relação a cada combustível, o estudo da Abegás utiliza dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O levantamento levou em conta a média de preços apurados pela ANP nos postos de combustíveis em cada estado na terceira semana do mês de agosto deste ano.

Como referência para estimar a performance com cada combustível, a Abegás utiliza o Fiat Siena, veículo que traz em seu manual de fábrica o consumo médio com os três combustíveis. Com um metro cúbico de GNV é possível percorrer em média 13,2 km enquanto com um litro de gasolina o carro anda 10,7 km e com um litro de etanol, apenas 7,5 km.

A estimativa de economia mensal é medida com base em veículos que rodem 2.500 km por mês, usando o GNV em substituição à gasolina e ao etanol.

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