Evento une universidades, escolas técnicas e centros tecnológicos.
Redação TN Petróleo/ Ascom OTC Brasil 2013
O primeiro dia da OTC Brasil 2013 marcou também o início do programa Profissional do Futuro, organizado pela Offshore Technology Conference (OTC) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) com apoio do CEU (Centro de Empreendedorismo Universitário).
Pela primeira vez na OTC Brasil, o programa leva jovens de universidades, escolas técnicas e centros tecnológicos para acompanhar a programação do evento e assistir a uma série de palestras voltadas para capacitação profissional e oportunidades do mercado de óleo e gás.
O diretor do CEU, Alfredo Laufer, frisou a necessidade de aproveitar eventos do gênero para acumular conhecimento técnico e também definir rumos profissionais:
“O grande desafio é transformar conhecimento individual em coletivo para aumentar a eficiência do trabalho. Há uma grande onda de incentivo ao empreendedorismo, por exemplo, mas acreditamos nele desde que venha com transpiração”, avalia Laufer.
Para o diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Shell Brasil, Flávio Rodrigues, a colocação no mercado de trabalho passa também pelo entendimento da importância que a sustentabilidade ganhou nas discussões sobre matriz energética:
“A demanda mundial do setor energético vai crescer 80% até 2050. E todas as formas de energia serão fundamentais nesse contexto. Recursos como água e comida também terão uma demanda entre 40% e 50% maior nos próximos 15 anos. Por isso precisamos de fontes mais limpas e eficientes. Nossa expectativa é de que por volta de 2070 a energia solar já seja a mais utilizada no mundo”, explica Rodrigues.
Oportunidades parecem não faltar. Estimativa da FGV aponta que, para cada R$ 1 milhão investido no pré-sal, serão gerados mais de 30 mil empregos. E nesse cenário, a compreensão exata dos próprios talentos e atualização constante são fundamentais:
“Talento é oportunidade e também determinação pessoal. O mercado é uma via de mão dupla. Não dá para ficar estagnado no que se aprendeu há meses ou anos”, disse a gerente-geral do Instituto Capacitare, Débora Nascimento.
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