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Tribuna da BahiaO secretário de Planejamento, Ronald Lobato, disse ontem que a decisão da General Motors de implantar um centro de distribuição logística em Pernambuco, e não na Bahia, num investimento de R$ 30 milhões, no longo prazo poderá se mostrar uma alternativa que deixe a desejar. No momento os portos baianos têm carência, mas a partir de 2009, teremos um sistema logístico melhor do que o de São Paulo
Os investimentos que estão programados para o Porto de Salvador e Aratu, vão duplicar, de acordo com o secretário, a capacidade desse dois terminais, com a ampliação tanto da parte seca como o aprofundamento do calado, que passará para 15 metros, permitindo que navios de grande porte possam ancorar. Além disso, a área de containers ganhará capacidade de maior movimentação de cargas.
Lobato enfatiza ainda que no Porto de Aratu, ainda dentro dos investimentos que o Estado está fazendo com o apoio do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, haverá a ampliação das área de granéis sólido e líquidos, o que o tornará com capacidade para enfrentar de forma eficiente e com folga a demanda.
Ele destaca também a incorporação ao sistema logístico do Estado a Via Expressa portuária -- exclusiva para veículos pesados -- que interligará a Retroárea a ser implantada nas margens da BR 324 ao porto de Salvador. Além disso, a conclusão da ligação ferroviária entre Camaçari e Aratu. São obras, que, na sua opinião, darão à Bahia uma condição especial para movimentação de carga de todo e qualquer porte. Apesar das deficiências, os portos baianos estão ainda operando dentro do limite. A Bahia, em 2007, cresceu 25% em cargas.
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Produção industrial recuou em oito estados, segundo o IBGE
A produção industrial recuou, na passagem de abril para maio, em oito dos 14 locais investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior recuo foi verificado no Rio Grande do Sul, onde a produção ficou 4,2% menor na comparação entre os dois meses. Recuos acentuados também foram verificados em Santa Catarina, de 3,1%; Ceará (2,2%) e Goiás (2,1%). Com taxas negativas superiores à média nacional, de 0,5%, também aparecem Pernambuco (1,5%) e Nordeste (0,8%). Já São Paulo e Amazonas tiveram percentuais de queda menores, de 0,3% e 0,2%, respectivamente. Na ponta contrária, o Paraná liderou a expansão da produção na passagem de abril para maio, com alta de 4,3%, seguido pelo Rio de Janeiro (2,4%) e Espírito Santo (2,2%). Também foram verificadas altas no Pará (2,1%), Bahia (1,0%) e Minas Gerais (0,8%).
Já na comparação entre maio e o mesmo mês do ano anterior, nove dos 14 locais pesquisados mostraram crescimento. O IBGE destaca, no entanto, que houve desaceleração das taxas em dez regiões entre abril e maio. Essa perda de ritmo também foi apontada pelo índice nacional, que registrou crescimento de 10,0% em abril e 2,4% em maio. A desaceleração na atividade produtiva foi mais intensa em Santa Catarina (de 9,9% para -5,7%), Ceará (de 6,6% para -7,5%), Rio Grande do Sul (de 7,5% para -4,7%), Goiás (de 15,8% para 5,3%), Nordeste (de 9,6% para 1,0%) e São Paulo (14,9% para 6,6%). O Paraná, que saiu de 10,0% em abril para 14,0% em maio, foi o destaque entre os quatros locais que ganharam ritmo.
O indicador acumulado nos cinco primeiros meses do ano foi marcado por um perfil generalizado de expansão em todos os locais pesquisados.
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