Espírito Santo

Estado se consolida como pólo produtor de gás

Com a conclusão das obras da terceira fase, prevista para o segundo semestre deste ano, o Pólo Cacimbas, no Espírito Santo, terá capacidade para processar até 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e 34 mil barris diários de condensado de petróleo. A produção equivale a cerc

Agência Brasil
09/03/2009 09:26
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Com a conclusão das obras da terceira fase, prevista para o segundo semestre deste ano, o Pólo Cacimbas, no Espírito Santo, terá capacidade para processar até 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e 34 mil barris diários de condensado de petróleo (óleo associado ao gás). A produção equivale a cerca de dois terços dos 30 milhões de metros cúbicos diários que o Brasil importa da Bolívia.

 


A informação foi dada em Vitória pelo gerente-geral da Unidade de Negócios da Petrobras no estado, Márcio Félix, durante entrevista em que detalhou a segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localizada no município de Linhares, que foi inaugurada sexta-feira (6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Félix informou que os investimentos totais da Petrobras no Espírito Santo alcançarão R$ 34,4 bilhões até 2013, dos quais R$ 6 bilhões neste ano. Só no Pólo Cacimbas, até dezembro de 2008, foram investidos R$ 2,4 bilhões. Para o gerente, a inauguração de sexta-feira consolida o estado como importante agente no cenário energético nacional. “Esta inauguração representa a consolidação do Espírito Santo como um importante ator no fornecimento de soluções energéticas para o Brasil - no caso, o gás natural”.

 

Na construção da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, iniciada em 2003, foram gerados 3.200 empregos. A unidade começou a operar em 2006, com o funcionamento da primeira das três unidades.

 

Félix lembrou que o Pólo Cacimbas está estrategicamente interligado ao Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) e escoa gás para os mercados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro desde 2008.

 

Composto pela Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e pela Estação de Processamento de Lagoa Parda, o pólo terá capacidade para processar, a partir deste mês, 11 milhões de metros cúbicos de gás e 15 mil barris por dia de condensado de petróleo.

 

Simultaneamente à terceira e última fase do pólo, estão sendo implementados os projetos de produção dos campos de gás de Canapu e Camarupim. “O pólo processará gás natural tanto dos campos terrestres do norte capixaba quanto dos marítimos, como Peroá, Cangoá, Golfinho, Canapu e Camarupim. Futuramente, com a construção do Gasoduto Sul/Norte capixaba, poderá também receber gás natural do Parque das Baleias, no litoral sul do estado”, explicou o gerente.

 

Produção de GLP

 

Com a conclusão do trecho Cacimbas-Catu (BA) do Gasene, o gás do Espírito Santo passará a atender parte da demanda do Nordeste. Novos investimentos estão programados para Cacimbas, incluindo a construção de duas termelétricas. No pólo também serão produzidos gás de cozinha (GLP) e condensado.

 

Hoje, o mercado brasileiro de GLP ainda depende de outros mercados. Em 2008, o País teve de importar mais 1 milhão de toneladas de gás de cozinha para atender ao mercado doméstico - o equivalente a 2,7 toneladas por dia.

 

Com a conclusão das três fases de Cacimba, a produção do pólo passará a 700 toneladas por dia de GLP, o que levará o Espírito Santo à condição de fornecedor para outros estados. “Com a maturação de outros projetos e dependendo do crescimento do mercado interno, o Brasil poderá até, a partir de 2010, vir a ser superavitário e se tornar exportador do produto”, disse o gerente.

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