São Paulo

Estado quer implantar estaleiros nas cidades da Baixada Santista

<P>Enquanto a União avalia a viabilidade da exploração do pré-sal da Bacia de Santos, o Governo de São Paulo ensaia as primeiras ações para atrair, para a Baixada Santista, estaleiros e bases de apoio às plataformas de petróleo e gás. A primeira medida em andamento é o mapeamento de cinco...

A Tribuna - SP
13/01/2009 00:00
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Enquanto a União avalia a viabilidade da exploração do pré-sal da Bacia de Santos, o Governo de São Paulo ensaia as primeiras ações para atrair, para a Baixada Santista, estaleiros e bases de apoio às plataformas de petróleo e gás. A primeira medida em andamento é o mapeamento de cinco áreas com potencial para esses empreendimentos.

A região é considerada estratégica na concorrência por investidores com outros estados, devido à infraestrutura proporcionada pelo Porto de Santos ­ o maior e mais moderno do País ­ e pela indústria de base consolidada no Polo de Cubatão ­ onde está localizada a Cosipa, maior fabricante de aço naval no País.

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento acredita possuir um trunfo para atrair estaleiros: uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontou que 70% das peças utilizadas pela indústria naval brasileira consolidada são produzidas em São Paulo.

Há vantagem logística em ter a indústria naval em São Paulo,explica o coordenador executivo da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo (Cespeg), José Roberto dos Santos. Com certeza queremos investimentos na Baixada Santista etemos que correr, porque Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Espírito Santo estão concorrendo conosco.

A Cespeg agrega representantes de oito pastas e foi criada no ano passado, com a incumbência de identificar áreas que possam receber investimentos a cadeia de petróleo e gás.

A pressa tem fundamento. A Petrobras ainda não definiu um novo prazo, mas lança neste semestre seu plano estratégico, que compilará os negócios previstos pela empresa para os quatro próximos anos e deve incluir as previsões de compra de navios. A entrega do estudo atrasou devido ao estadovolátil emque se encontra a economia mundial e as oscilações do câmbio e do preço do barril de petróleo.

ÁREAS

Para receber esses empreendi- mentos,háduasglebasdisponíveis em Cubatão ­ no Dique do Furadinho (800 mil m2) e na Ilha Piaçaguera (600 mil m2). Há mais três na Área Continental de Santos ­ uma ao lado do terminal da Fosfertil (380 mil m2), outra nas proximidades do Morro do Quilombo e uma terceira na Ilha dos Bagrinhos. Todos estes terrenos possuem saída para o mar, por meio do Canal de Piaçaguera, e, de acordo com o coordenador da Cespeg, têm extensão suficiente para receber um estaleiro. Existem ainda áreas potenciais para construção de bases de apoio naval em Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Itanhaém e Mongaguá, além de Caraguatatuba, no Litoral Norte. Nestes locais, poderiam ser instalados também distritos industriais.

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