Energia

EPE: mesmo com térmicas, país continuará com a matriz limpa

Energia hídrica seguirá como carro-chefe.

Valor Online
19/05/2014 20:14
Visualizações: 347 (0) (0) (0) (0)

 

O governo rebateu as críticas de que estaria “sujando” a matriz energética do país ao aumentar a instalação e o uso de usinas térmicas movidas a gás e carvão. Ao falar sobre o tema, nesta segunda-feira (19), durante evento de infraestrutura, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que o Brasil precisa de maior previsão na geração de energia.
“A energia hídrica seguirá como carro-chefe da expansão do sistema brasileiro nos próximos anos, mas temos que ter maior previsão da oferta. A nossa matriz continua e continuará sendo limpa”, disse.
Tolmasquim ainda comparou a composição da geração de energia do país com a média mundial. Segundo ele, usinas térmicas são responsáveis por 80% da geração mundial de energia, enquanto que no Brasil esse tipo de geração não passa de 20%. “Usinas movidas a carvão respondem por 40% do total gerado no mundo. No Brasil esse tipo de usina não chega a 2% do parque gerador”.
Cenário adverso
A hidrologia desfavorável deste ano, chamado de evento extremo por meteorologistas consultados pelo governo, é o fator principal para o baixo nível dos reservatórios neste primeiro semestre e pelo aumento do preço da energia no mercado livre, já que foram acionadas mais térmicas para garantir o suprimento da demanda.
Comparando a situação deste ano com a de 2001, quando o Brasil passou por racionamento de energia, Tolmasquim afirmou que o sistema atual é muito mais seguro, mesmo com um clima desfavorável.
“Está assolando na imprensa um grande número de estudos que apresentam porcentagens altas de chance de déficit no fornecimento de energia. Só vou dizer o seguinte: usando a mesma metodologia de risco para 2001 e 2014, em maio, o risco de déficit no Sudeste há 14 anos era de 28%. Hoje, está em 6,7%”, disse.
Expansão
O presidente da EPE comparou também a capacidade de geração e transmissão do parque energético brasileiro entre 2001 e 2014 e afirmou que nesse meio tempo houve expansão do sistema acima da demanda por energia, maior capacidade de transmissão da geração entre as regiões do país e diversificação da matriz energética, com a inclusão de usinas de biomassa e eólica.
“Estamos mandando, neste ano, muita energia do Norte para o Sudeste e Nordeste, fato que em 2001 não foi possível porque não havia linhas de transmissão suficientes. No pior cenário hidrológico da série histórica, ocorrido em 1953, com a geração atual, teríamos 5% de excedente para a demanda projetada. Nosso sistema é seguro”, disse Tolmasquim.

O governo rebateu as críticas de que estaria “sujando” a matriz energética do país ao aumentar a instalação e o uso de usinas térmicas movidas a gás e carvão. Ao falar sobre o tema, nesta segunda-feira (19), durante evento de infraestrutura, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que o Brasil precisa de maior previsão na geração de energia.

“A energia hídrica seguirá como carro-chefe da expansão do sistema brasileiro nos próximos anos, mas temos que ter maior previsão da oferta. A nossa matriz continua e continuará sendo limpa”, disse.

Tolmasquim ainda comparou a composição da geração de energia do país com a média mundial. Segundo ele, usinas térmicas são responsáveis por 80% da geração mundial de energia, enquanto que no Brasil esse tipo de geração não passa de 20%. “Usinas movidas a carvão respondem por 40% do total gerado no mundo. No Brasil esse tipo de usina não chega a 2% do parque gerador”.


Cenário adverso

A hidrologia desfavorável deste ano, chamado de evento extremo por meteorologistas consultados pelo governo, é o fator principal para o baixo nível dos reservatórios neste primeiro semestre e pelo aumento do preço da energia no mercado livre, já que foram acionadas mais térmicas para garantir o suprimento da demanda.

Comparando a situação deste ano com a de 2001, quando o Brasil passou por racionamento de energia, Tolmasquim afirmou que o sistema atual é muito mais seguro, mesmo com um clima desfavorável.

“Está assolando na imprensa um grande número de estudos que apresentam porcentagens altas de chance de déficit no fornecimento de energia. Só vou dizer o seguinte: usando a mesma metodologia de risco para 2001 e 2014, em maio, o risco de déficit no Sudeste há 14 anos era de 28%. Hoje, está em 6,7%”, disse.


Expansão

O presidente da EPE comparou também a capacidade de geração e transmissão do parque energético brasileiro entre 2001 e 2014 e afirmou que nesse meio tempo houve expansão do sistema acima da demanda por energia, maior capacidade de transmissão da geração entre as regiões do país e diversificação da matriz energética, com a inclusão de usinas de biomassa e eólica.

“Estamos mandando, neste ano, muita energia do Norte para o Sudeste e Nordeste, fato que em 2001 não foi possível porque não havia linhas de transmissão suficientes. No pior cenário hidrológico da série histórica, ocorrido em 1953, com a geração atual, teríamos 5% de excedente para a demanda projetada. Nosso sistema é seguro”, disse Tolmasquim.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Logística
Vast Infraestrutura realiza primeira operação no Termina...
18/11/24
Internacional
Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, visita Brasil...
18/11/24
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
18/11/24
Acordo
Petrobras e Yara assinam acordos para cooperação técnica...
18/11/24
PD&I
Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) vai desenvol...
18/11/24
Etanol
Hidratado sobe quase 1% e anidro recua 1,38% na semana
18/11/24
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
15/11/24
Pré-Sal
Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal
14/11/24
Firjan
Redução da jornada de trabalho pode custar R$ 115,9 bilh...
14/11/24
Resultado
BRAVA Energia registra EBTIDA ajustado de R$ 727 milhões...
14/11/24
Combustíveis
Preço médio da gasolina se mantém estável desde setembro...
14/11/24
Internacional
Na COP29 Brasil lança roteiro para impulsionar investime...
14/11/24
Espírito Santo
Pesquisa com empresas capixabas mapeará necessidades de ...
14/11/24
Rio de Janeiro
Petrobras participa do G20 Social
14/11/24
Meio Ambiente
Petrobras e BNDES fazem nova parceria para restauração e...
14/11/24
Parceria
Atvos e Dabi Business Park firmam parceria para fomentar...
13/11/24
PD&I
Shell e FAPESP investem em pesquisa para acelerar a tran...
13/11/24
ANP
Participação Especial: valores referentes à produção do ...
13/11/24
Internacional
Na COP 29, MME debate a importância de ampliar investime...
13/11/24
Resultado
Eneva registra fluxo de caixa operacional recorde de R$ ...
13/11/24
PPSA
Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro
13/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21