Redação TN Petróleo/Assessoria MME
Documento é único no mundo e uma referência para o setor. De forma condensada, faz um balanço dos resultados dos biocombustíveis no Brasil.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Coelho, participou nesta quinta-feira (05/08) do webinar de lançamento, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da 12ª edição da publicação "Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis Ano 2020". A publicação anual apresenta síntese do setor dos biocombustíveis, no qual são analisados resultados e indicadores técnico-econômicos do segmento.
Participaram do webinar o presidente da EPE, Thiago Barral, a diretora da EPE, Heloísa Borges, o coordenador geral de Extrativismo e Fomento às Energias Renováveis do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marco Aurélio Pavarino, o chefe da Divisão de Promoção de Energia do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Renato Godinho, a analista de pesquisa energética da EPE, Marina Ribeiro, e Rafael Araújo, consultor técnico da EPE, que realizou a apresentação da publicação.
Para o secretário José Mauro, a publicação é um documento único e uma referência para o setor, pois faz um balanço do setor de biocombustíveis e traz riqueza de informações. "Na publicação, constatamos a pujança e a grandeza do setor de biocombustíveis do Brasil, que evolui de forma significativa, conforme as políticas públicas em curso", ressaltou José Mauro.
O secretário trouxe números exemplificando sua afirmação. "Um país que processou mais de 663 milhões de toneladas de cana, que produziu mais de 33 bilhões de litros de etanol, fazendo do País o maior produtor de etanol a partir da cana de açúcar, o impulso da produção de etanol a partir do milho, o Brasil como player no mercado internacional de açúcar, a geração térmica à biomassa, entre outros feitos, demonstram a força e a pujança do setor", exaltou.
A publicação traz os principais pontos para entendimento do mercado de biocombustíveis como a oferta e a demanda de etanol, o mercado do ciclo Otto, a participação da bioeletricidade na matriz elétrica nacional, o mercado de biodiesel, o mercado internacional de biocombustíveis, a emissão dos gases de efeito estufa e o acompanhamento da Política Nacional dos Biocombustíveis, o Renovabio.
Segundo o presidente da EPE, Thiago Barral, é uma publicação que ajuda o Brasil a contar a história dos biocombustíveis. "Estamos colocando à disposição da sociedade informações confiáveis, de credibilidade e estruturadas para que todos possam conhecer a realidade sobre a evolução do mercado de biocombustíveis no Brasil", observou Barral. Ele foi seguido do consultor do MAPA, Marco Pavarino, que ressaltou o quanto foi acertada a iniciativa de incluir a agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel.
José Mauro Coelho fez uma análise geral do setor de biocombustíveis. Ao exaltar o Renovabio, ele falou sobre os novos biocombustíveis que podem entrar na matriz energética nacional e destacou o programa Combustível do Futuro, que propiciará uma ainda maior inserção de fontes renováveis no País. "Nas próximas edições da análise, teremos o avanço do diesel verde, do etanol de segunda geração, do bioquerosene de aviação, entre outros", lembrou o secretário, que também falou sobre a matriz de transporte brasileira: "Uma matriz única em todo o mundo, com uma participação de 25% de renováveis". "Esperamos chegar a 2030 com 30% de renovabilidade na nossa matriz de transporte", destacou.
Ao encerrar sua participação, o secretário enalteceu a indicação do Brasil, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma das lideranças no Diálogo de Alto Nível em Energia e como país líder no tema da transição energética. "Transição energética essa que, no Brasil, passa obrigatoriamente pelos biocombustíveis. Esperamos que, com as políticas públicas implementadas, determinadas pelo ministro Bento Albuquerque, com o nosso Renovabio e com o Combustível do Futuro, possamos avançar ainda mais na renovabilidade da matriz energética brasileira, com maior produção e maior uso dos biocombustíveis", apontou o secretário.
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