Combustíveis

Entre 2017 e 2016 o consumo de combustíveis no Brasil subiu 0,4%

Redação/Assessoria ANP
02/03/2018 19:27
Entre 2017 e 2016 o consumo de combustíveis no Brasil subiu 0,4% Imagem: Divulgação Visualizações: 890 (0) (0) (0) (0)

Os dados apresentados hoje 02/03) durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2018 (Ano-Base 2017) no Rio, mostraram que as vendas de combustíveis no mercado brasileiro em 2017 totalizaram 136,025 bilhões de litros, o que representa um aumento de 0,4% em relação aos 135,436 bilhões de litros registrados em 2016.

A comercialização de gasolina C foi de 44,150 bilhões de litros, um aumento de 2,6% em relação aos 43,019 bilhões de litros relativos a 2016, devido à recuperação econômica, ao aumento da frota e ao ganho de competitividade em relação ao etanol hidratado. Houve crescimento de 0,9% na comercialização de óleo diesel B na comparação entre 2016 e 2017, de 54,279 bilhões de litros para 54,772 bilhões de litros. A ligeira elevação teve como principal motivo a recuperação econômica.

O consumo de etanol hidratado, que havia sido de 14,586 bilhões de litros em 2016, caiu para 13,642 bilhões de litros em 2017, uma redução de 6,5% motivada em grande parte pela perda de competitividade em relação à gasolina. Já o etanol anidro acompanhou o aumento o desempenho verificado na gasolina (2,6%). O etanol total (soma de anidro - etanol misturado à gasolina - e hidratado - etanol combustível) teve queda de 2,4% em 2017 frente a 2016, de 26,201 bilhões de litros para 25,562 bilhões de litros.

A alta nas vendas de biodiesel foi de 13,2%, de 3,799 bilhões de litros em 2016, para 4,302 bilhões de litros em 2017, como resultado do aumento da mistura obrigatória ao diesel em março de 2017 para 8% (B8).

Ainda segundo os dados divulgados pela ANP, as vendas de gás liquefeito de petróleo (GLP) caíram 0,07%, de 13,398 bilhões de litros para 13,389 bilhões de litros. Houve diminuição do consumo industrial de 1,76% e aumento no residencial, em 0,58%. O decréscimo é explicado pelo aumento dos preços médios do combustível ao longo de 2017, o qual se elevou 69,74% para o GLP de uso residencial e 28,05% para o de outros usos.

Houve redução na venda querosene de aviação (QAV) de 1,9%, de 6,765 bilhões de litros para 6,637 bilhões de litros, motivado pela retração da demanda por passagens aéreas.

No óleo combustível, a alta foi de 1,6%, de 3,333 bilhões de litros para 3,385 bilhões de litros. O gás natural veicular (GNV) apresentou crescimento de 8,7% no volume comercializado, passando de 4,962 milhões de m³/dia para 5,395 milhões de m³/dia.

As importações dos principais derivados de petróleo e dos biocombustíveis aumentaram na comparação entre 2017 e 2016 devido às oportunidades no mercado internacional e ao reposicionamento da Petrobras em relação ao abastecimento.

A qualidade do combustível manteve-se dentro dos padrões internacionais. De acordo com o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da ANP, 98,3% das amostras de gasolina coletadas e analisadas em 2017 estavam dentro dos padrões de qualidade. No diesel, o percentual de amostras que atenderam aos padrões de qualidade foi de 96,6% e no etanol, de 98,1%.

Em 2017, a ANP fez 20.102 ações de fiscalização em agentes de mercado de todo o Brasil. Do total de 3.594 autos de infração emitidos, apenas 9% estavam relacionadas à qualidade dos combustíveis vendidos. O principal motivo das autuações foi não cumprimento de notificações da Agência, que representou 20% do total.

 

 

 

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