Brasil é um dos países signatários da IMO e o Grupo Vicel explica como armadores e estaleiros devem se adequar.
Redação/AssessoriaAgora é oficial. A Convenção de Gerenciamento de Água de Lastro foi finalmente ratificada. A abrangência é internacional e todos os países signatários da Organização Marítima Internacional (IMO) estão sujeitos às novas regras de tratamento de água de lastro. A partir de agora, suas embarcações de navegação de longo curso têm o prazo de um ano para se adaptarem aos requisitos estabelecidos.
O tratamento de água de lastro já era obrigatório nos Estados Unidos e, segundo o Engenheiro de Vendas do Grupo Vicel, Victor Carvalho, com o crescimento ininterrupto da marinha mercante mundial, tratar a água de lastro é crucial. Caso contrário, esta água acarreta em danos ao meio ambiente em forma de organismos invasores capazes de desequilibrar ecossistemas mundo afora. “Os BWTS (Ballast Water Treatment Systems) se tornaram produto chave na P&D dos principais fornecedores da Indústria Naval mundial. Eles evitam o intercâmbio global de espécies aquáticas invasoras, como os mexilhões dourados da China, que chegaram ao Brasil de carona em um navio de transporte de minérios e avançaram pela malha hidroviária do país. Essa espécie ameaçou parar as turbinas da hidroelétrica de Itaipu, em questão de pouco tempo. Este tipo de poluição – no caso, as espécies aquáticas invasoras – é de inteira responsabilidade dos armadores, e o investimento para evitar suas consequências é bem menor que os custos para remediá-las”, afirma.
Victor afirma que um ano é um curto espaço de tempo para aqueles que ainda não haviam se decidido pela antecipação do investimento em um BWTS por acharem que a Convenção não entraria tão cedo em vigor. “A tendência é começar uma grande corrida por adequação e o Grupo Vicel está em posição privilegiada nesse sentido por ser representante exclusivo no Brasil da De Nora Water Technologies (antiga Severn Trent De Nora), expoente mundial na fabricação de sistemas de tratamento de água de lastro, com o Balpure®. A De Nora conta com mais de 35 anos de experiência acumulada e liderança mundial em soluções para tratamento de água e efluentes com tecnologia eletrolítica de desinfecção”, salienta.
O CEO da De Nora, Lawrence Quinn, falou sobre a ratificação da Convenção enquanto participava da Shipbuilding Machinery & Marine, em Hamburgo, no início de setembro. “Para a De Nora, é a culminância dos planos que temos feito desde 2004 e a confirmação do investimento realizado ao longo desse tempo. A ratificação marca o início de uma nova era para nós e para armadores, operadores e tripulações em todo o mundo. As decisões deverão ser tomadas rapidamente e esperamos ser parceiros dos armadores em seus projetos de conformidade”, disse.
De acordo com Carvalho, a De Nora estabeleceu um padrão em sistemas de tratamento de água de lastro com o lançamento do Balpure®. Ele tem aprovação na Organização Marítima Internacional e foi certificado com Type Approval pela BSH Germany e Bureau Veritas. Tem excelente custo-benefício para novas embarcações ou retrofits, pois possui baixo custo de operação e manutenção. Além disso, se apresenta como a solução ideal de tratamento de água de lastro por não interferir na operação dos navios. Para o Engenheiro de Vendas da Vicel, “a De Nora entende a dinâmica portuária destas embarcações e desenvolveu um equipamento que trabalha enquanto o navio está em rota, e não quando está ocupado com cargas/descargas. O Balpure® foi projetado para adequar-se ao projeto e à operação destes navios e realiza o tratamento da água de lastro através da eletrólise da água do mar, se valendo de 1% do fluxo de lastro do navio para gerar o hipoclorito de sódio, biocida gerado in situ, que controlará a proliferação de microrganismos ao longo da viagem. O que diferencia o Balpure® de outros competidores que utilizam a mesma tecnologia são seus eletrodos auto-limpantes (que garantem a eficiência do aparelho durante as horas de uso) e sua capacidade de produzir uma concentração de biocida até duas vezes maior, que permanece a viagem inteira, sem prejudicar os testes de amostragem e controle quando o navio chegar ao porto. Além disso, não é preciso fazer a lavagem ácida e, com isso, não há o armazenamento de produtos químicos a bordo”,diz.
Outro ponto a favor é que a De Nora é líder mundial na produção de eletrodos usados no processo e eles possuem 5 anos de garantia, algo que não se encontra no mercado. Então, o Balpure® é a melhor opção para quem deseja um sistema de alta qualidade. O método de tratamento é especialmente vantajoso para petroleiros e cargueiros de GNL/GPL, grãos e/ou contêineres, pois o sistema acomoda tratamento de água de lastro de navios que vão de 500 a 20.000 m3/h”, garante Carvalho.
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