A EDP - Energias do Brasil está enxugando suas estruturas de chefia, uma decisão no âmbito uma reestruturação baseada na consultoria da McKinsey, apurou a Agência Lusa. Em março, a empresa deixou de ter 100 funcionários de médio e alto escalão, passando dos atuais 250 para 150 profissionai
Agência LusaA EDP - Energias do Brasil está enxugando suas estruturas de chefia, uma decisão no âmbito uma reestruturação baseada na consultoria da McKinsey, apurou a Agência Lusa.
Em março, a empresa deixou de ter 100 funcionários de médio e alto escalão, passando dos atuais 250 para 150 profissionais. Dos 100, cerca de 40 foram demitidos.
A Energias do Brasil confirma o plano de reorganização e António Pita de Abreu, presidente da empresa, justifica a decisão como uma forma de cumprir o plano de negócios até 2012.
Em declarações à Agência Lusa, Pita de Abreu afirmou que, perante as "metas agressivas", a Energias do Brasil "percebeu que não seria capaz de cumprir com a organização que tinha".
O presidente da subsidiária brasileira da EDP explicou que "a necessidade de criação de valor, de lucros, de EBITDA e de redução de custos, levou-nos a questionar se teríamos organização capaz de cumprir o business plan".
Um dos problemas identificados, destacou, é "que a empresa tinha muitas camadas hierárquicas, o que distanciava a administração da força de trabalho e tornava a decisão mais lenta".
Essa noção levou a EDP Energias do Brasil - que conta com 2,4 mil trabalhadores - a pensar que era preciso uma reestruturação.
O modelo de organização proposta pela consultora Mckinsey "reduzia o número de camadas hierárquicas de cinco para três" e - fundindo diversas áreas e distribuindo responsabilidades - "propunha uma redução importante no número de cargos de chefia".
"Dos 100 chefes que deixaram de o ser, alguns tinham competências adequadas e foram enriquecer o nosso time de técnicos. Quarenta não foram reaproveitados", disse o presidente de companhia.
A empresa fez um acordo de rescisão mútua com 40, frisou Pita de Abreu, acrescentando que "a poupança até ao fim do ano com a extinção destes postos de chefia é superior ao que se teve de pagar para saírem", sem, no entanto, especificar o valor.
Além disso, Pita de Abreu afirmou que "não vai haver mais demissões este ano na EDP Energias do Brasil". Pelo contrário, a empresa pretende contratar 200 pessoas, na sua maioria "técnicos de diversas áreas", dos quais 70 estagiários.
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