Manifestação
<P>As embarcações de pesca industrial que estavam concentradas em Rio Grande desde segunda-feira, participando do protesto do setor da pesca industrial contra o preço do óleo diesel marítimo, ontem, ainda pela manhã, dirigiram-se para o mar, retomando suas atividades de pesca. Isso porque, no ...
Jornal Agora- RSAs embarcações de pesca industrial que estavam concentradas em Rio Grande desde segunda-feira, participando do protesto do setor da pesca industrial contra o preço do óleo diesel marítimo, ontem, ainda pela manhã, dirigiram-se para o mar, retomando suas atividades de pesca. Isso porque, no início da manhã de ontem, armadores, proprietários de indústrias de pesca e pescadores industriais decidiram encerrar o movimento devido ao resultado da reunião de negociação com os ministros da Casa Civil, Dilma Roussef, e da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, ocorrida na noite de terça-feira, em Brasília.
O impasse foi resolvido, pois os ministros se comprometeram em equiparar o preço do óleo diesel marítimo nacional com o internacional em 1º de janeiro de 2007. Este ano não é possível devido à inexistência de recursos no orçamento para a medida. Também foi decidido o encaminhamento do pedido de retorno da aposentadoria do trabalhador da pesca aos 25 anos de matrícula (documento correspondente à carteira profissional, obtido junto à Capitania dos Portos). Com relação ao diesel, a proposta dos ministros foi a elevação da subvenção do óleo diesel dos atuais 20% para 25%. Segundo a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), a medida visa à continuidade da equiparação ao preço internacional, acompanhando as suas oscilações e garantindo a competitividade do setor.
Desde 2004, o teto da subvenção concedida aos armadores e pescadores foi elevado de 12% para 20%, observou a Seap. A aposentadoria dos trabalhadores da pesca industrial, conforme o governo, será discutida por um grupo de trabalho, com a participação da Seap, dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, com o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca em Santa Catarina. André Mattos disse que o movimento foi vitorioso e em um momento especial, pois o setor ainda não havia tido uma união tão grande. Relatou que, no início da manhã de ontem, estavam no Porto Velho 168 embarcações pesqueiras e quase 100 na Barra e em São José do Norte. Após a decisão de retorno às atividades, elas saíram para o mar como se estivessem em procissão.
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