<P>Representantes de 16 micro e pequenas empresas mineiras da cadeia produtiva de petróleo e gás visitaram, nesta quarta-feira (17) em Niterói/RJ, o estaleiro Mauá, uma das maiores empresas de construção naval brasileira. A visita foi promovida pelo Sebrae em Minas Gerais e a Rede Petro com o ...
Agência Sebrae de NotíciasRepresentantes de 16 micro e pequenas empresas mineiras da cadeia produtiva de petróleo e gás visitaram, nesta quarta-feira (17) em Niterói/RJ, o estaleiro Mauá, uma das maiores empresas de construção naval brasileira. A visita foi promovida pelo Sebrae em Minas Gerais e a Rede Petro com o objetivo de prospectar negócios para as empresas.
Atualmente, o estaleiro Mauá é responsável pela construção de quatro navios para a Petrobras e pela plataforma fixa de extração de gás de Mexilhão, que será instalada no litoral norte do Estado de São Paulo. O estaleiro também faz reformas, adaptações de plataforma e modernização de frotas.
Somente para a construção da plataforma de Mexilhão serão investidos cerca de R$ 1 bilhão. Mais de 5 mil empregos diretos e indiretos serão gerados no projeto.
O gerente comercial do estaleiro Mauá, Paulo Couto, aproveitou o encontro para especificar quais documentos são necessários para as empresas que desejam se tornar fornecedoras de materiais e serviços para o estaleiro.
Gláucio Rodrigues, diretor da Macam Usinagem, localizada em Ipatinga/MG, disse que as pequenas empresas mineiras estão aptas para fornecer soluções para o setor de petróleo e gás. A maior exigência dos compradores é quanto à qualidade dos produtos. Possuímos toda a documentação que a Mauá exige para sermos fornecedores, afirma.
As empresas mineiras que visitaram o estaleiro atuam nos setores de metal-mecânico, tecnologia, robótica, instrumentos de precisão, válvulas, cabos, projetos industriais e eletro-eletrônico.
Para o consultor da Rede Petro, Cláudio Veras, os representantes do Estaleiro Mauá receberam bem os empresários, produtos e serviços mineiros. A visita é muito importante para apresentarmos nossa capacidade produtiva e conhecer as necessidades do cliente, afirma.
Novas oportunidades
O gerente do estaleiro Mauá, Paulo Couto, lembrou que a Petrobras executa atualmente 338 obras entre construção de navios, plataformas fixas e flutuantes. Dessas, apenas 28 obras são para o pré-sal. O cenário aponta boas perspectivas de crescimento. Para extrair óleo e gás da camada pré-sal, a Petrobras precisará de novos estaleiros, embarcações, sondas de perfuração e mão-de-obra qualificada. Esperemos um grande aumento da demanda de produtos e serviços para o setor, afirma Couto.
A camada pré-sal possui cerca de 200 mil metros de espessura e profundidade, que pode chegar a 7 mil metros abaixo da superfície do mar. Os reservatórios do pré-sal possuem 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura.
Eles abrangem desde o litoral do Espírito Santo até Santa Catarina. A produção do primeiro óleo nesta camada foi realizada na bacia de Campos/ES. A Petrobras estima que apenas o reservatório de Tupi, localizado na bacia de Santos/SP, poderá aumentar em 50% as reservas nacionais.
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