Apesar do gradual aumento do Índice de Confiança do Empresário Industrial nos últimos meses , o pessimismo se mantém. O ICEI alcançou 37,1 pontos, mas continua abaixo da média histórica de 54,7 pontos.
Agência CNI de Notícias/RedaçãoO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,1 ponto de dezembro a fevereiro – 0,6 ponto em janeiro e 0,5 ponto em fevereiro – e atingiu 37,1 pontos neste mês. No entanto, se mantém 17,6 pontos inferior à média histórica de 54,7 pontos. Os dados são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta segunda-feira, 22 de fevereiro. O ICEI varia de zero a cem. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminado é o pessimismo.
Desde outubro de 2015, houve alta de 2,1 pontos no indicador. Conforme o levantamento, está em curso uma trajetória de crescimento do ICEI, mas ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão no quadro de confiança. “O índice permanece muito baixo: 12,9 pontos abaixo da linha divisória entre confiança e falta de confiança”, destaca a pesquisa.
A melhora do ICEI é puxada pelas grandes empresas, cujo índice ficou em 38,6 pontos. Nas médias indústrias, o indicador registrou 35,8 pontos e, nas pequenas, assinalou 35,5 pontos. Segundo o economista da CNI Marcelo Azevedo, a melhoria do índice das grandes empresas poderá estimular a confiança das empresas de menor porte. “As grandes empresas têm uma enorme importância em cadeias produtivas e, se o aumento da confiança continuar, poderá se traduzir em elevação da demanda por matérias-primas”, destaca.
Entre os segmentos industriais, a indústria extrativa continua com o menor pessimismo, com 41,4 pontos. Já o ICEI da indústria de transformação foi de 37,2 pontos. A indústria da construção foi a mais pessimista, cujo ICEI foi de 36,4 pontos.
Esta edição do Índice de Confiança do Empresário Industrial foi feita com 3.070 empresas entre 1º e 18 de fevereiro. Dessas, 1.212 são pequenas, 1.157 são médias e 701 são de grande porte. O ICEI é importante pois antecipa tendências de produção e de investimento. Empresários pessimistas com o desempenho atual e futuro das empresas e da economia reduzem produção ou suspendem os investimentos. Sem investimentos, a produção e o emprego não crescem, agravando as dificuldades da economia.
SAIBA MAIS - Acesse a página do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para conhecer todos os detalhes da pesquisa.
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