Eletricidade

Empresa do ABC Paulista instala equipamento para obter energia limpa

A fabricante de equipamentos de energia condicionada Lacerda Sistemas de Energia concluiu recentemente a instalação de um equipamento que converte luz solar em eletricidade. Diferente dos inversores com baterias (off-grid), utilizados em radares de velocidade e em comunidades afastadas, o inversor

Redação
27/01/2012 14:02
Empresa do ABC Paulista instala equipamento para obter energia limpa Visualizações: 64
A fabricante de equipamentos de energia condicionada Lacerda Sistemas de Energia, localizada em Santo André, concluiu recentemente a instalação de um equipamento que converte a luz solar em energia elétrica. Conhecido como inversor fotovoltaico on-grid, o equipamento é uma fonte alternativa de energia que proporciona economia para o proprietário e ao mesmo tempo ajuda a preservar o meio ambiente, já que é uma fonte de energia “limpa”.

Diferentemente dos inversores solares com baterias (off-grid), utilizados em radares de velocidade e em comunidades afastadas, o inversor fotovoltaico on-grid trabalha em conjunto com a rede da concessionária de energia. O sistema funciona através da captação da luz do sol por placas fotovoltaicas constituídas de silício cristalino que converte, em conjunto com o inversor, o calor em energia elétrica.

“O equipamento instalado em nossa fábrica tem a potência de 5 kW, chegando a gerar até 1.140 kW/hora por mês. Esse valor representa cerca de 10% do consumo mensal que temos em nossa unidade”, avalia o gerente de engenharia de aplicação da Lacerda Sistemas, Thiago Matsumoto.

A produção de energia através de sistemas solares em países como os Estados Unidos é bastante difundida. “Quando os proprietários produzem mais energia do que consomem recebem dividendos das concessionárias por disponibilizar mais energia na rede elétrica urbana. Esse processo é conhecido como tarifa ‘Net metering’”, explica Thiago.

“No Brasil ainda não há legislação, normatização técnica e tipo de tarifação que será utilizada nesses casos. Uma das principais ações que o setor fotovoltaico está buscando é a inserção dessa fonte na matriz energética brasileira. Essa questão está bastante avançada junto aos órgãos governamentais. A partir dessa regulamentação será possível a viabilidade dessa energia em larga escala no país”, declara o engenheiro.

Além do formato de tarifação utilizado pelos americanos, existe o sistema chamado de “Feed-in”, utilizado em diversos países, entre eles a Alemanha. Nesses casos, toda energia elétrica gerada em sistemas fotovoltaicos pode ser “vendida” para a concessionária de energia através de tarifa prêmio, gerando uma cobrança diferenciada na conta de energia mensal.

Thiago ressalta que projetos para a instalação de sistemas fotovoltaicos precisam ser bem executados. “Quando alguma empresa pensa em instalar esse equipamento, realizamos um estudo para que o sistema implantado atenda as necessidades, proporcionando segurança à instalação. Isso porque o sistema trabalha em conjunto com a rede elétrica da concessionária de energia, então é preciso projetar suas devidas proteções”.
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