<P>As exportações de álcool pelo Porto de Santos neste ano devem chegar a 2 milhões de toneladas, uma aumento de 5,2% em relação aos embarques da carga no exercício passado. Na ocasião, saíram pelo cais santista 1,9 milhão de toneladas de etanol. <BR> <BR>A estimativa, extremamente c...
A Tribuna - SPAs exportações de álcool pelo Porto de Santos neste ano devem chegar a 2 milhões de toneladas, uma aumento de 5,2% em relação aos embarques da carga no exercício passado. Na ocasião, saíram pelo cais santista 1,9 milhão de toneladas de etanol.
A estimativa, extremamente conservadora, admite o diretor comercial e de Desenvolvimento da Codesp, Fabrizio Pierdomenico, leva em conta projeções de consultorias e órgãos do setor feitas ainda no final de 2006, antes, portanto, do início da produção da safra de cana-de-açúcar deste ano.
De acordo com Pierdomenico, o incessante e robusto crescimento das exportações de etanol — que têm no complexo a principal porta de saída — tem gerado a procura por novas áreas no porto. ‘‘O problema é que não temos mais espaços’’, afirma o executivo.
Mas, segundo o dirigente, a atual capacidade instalada do complexo é suficiente para dar conta dos embarques ‘‘a médio prazo’’. ‘‘Nós conseguiremos assimilar o crescimento previsto para este ano’’, garantiu Pierdomenico, destacando que a atual capacidade instalada dos terminais de Santos abarca entre ‘‘2,5 e 3 milhões de toneladas de álcool’’.
O problema, argumenta Pierdomenico, não está tanto na tancagem — o total de volumes que pode ser armazenado nos terminais. Mas, sim, na recepção dos navios de granéis líquidos.
Segundo o diretor, é preciso garantir a ampliação do píer de atracação da Alemoa — onde ocorre a movimentação de granéis líquidos no porto — o mais rápido possível. ‘‘Nosso maior objetivo hoje é poder finalizar as tratativas com a ABTL (Associação Brasileira dos Terminais de Líquidos) para que possamos dar o start no processo e iniciar a construção desse novo píer’’. Codesp e ABTL costuram o modelo econômico para erguer os novos berços de atracação há cerca de um ano, mas até agora não chegaram a um consenso.
Perguntado se considera que a falta de uma solução para esse problema pode acabar determinando a construção de um alcooduto no Porto de São Sebastião, em detrimento do de Santos, Pierdomenico foi enfático: ‘‘Se nada for feito, sim’’.
A perspectiva de se transportar álcool do Interior até os portos por meio de tubos é um antigo projeto acalentado por usineiros e exportadores do produto. Mas até agora, não foi definida a melhor opção de saída — se é o complexo santista ou o de São Sebastião.
Fonte: A Tribuna - SP
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