Valor Econômico
Em meio à crise, Resende ganha usina. Chagas Vieira: "Se o PIB iniciar o ano num ritmo acima de 3%, vai ser muito bom. Estaremos preparados para vender o que o mercado pedir"
Em meio à retração da demanda interna por aço, que até junho ainda era superior a 30%, o grupo Votorantim finaliza a construção de sua segunda siderúrgica no país, com investimento superior a R$ 1 bilhão. O início de operação da usina, em Resende (RJ), está marcado para os primeiros dias de setembro. Com o agravamento da crise mundial, há um ano, o projeto correu o risco de ser suspenso, mas avaliou-se que ficaria mais caro retomá-lo depois.
A estratégia do grupo, enquanto o mercado se recupera, é operar a nova usina e um alto-forno da unidade de Barra Mansa (RJ) e conseguir exportar até 30% da produção. "Agora, temos uma fábrica com linha de produção similar às da Gerdau e ArcelorMittal", diz Albano Chagas Vieira, diretor-superintendente da divisão. As duas são líderes no país e no mundo no setor de aços longos. A Votorantim vai dobrar a rede de vendas e entrar em mercados como Centro-Oeste.
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