Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
A Firjan lançou a 4a Edição do Perspectivas do Gás no Rio 2021, que tem como uma novidade um painel interativo para apresentação de dados dinâmicos, atualizados ao longo do ano. "Temos excelentes perspectivas e precisamos avançar rápido nas regulações estaduais e federais. Há grandes fundos de investimento interessados em se associar a empreendedores e a Firjan está pronta para viabilizar esses negócios", explicou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da federação, na websérie Óleo, Gás e Naval especial sobre o lançamento do documento, em 18/5.
Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval na Firjan, destacou que o Perspectivas 2021 também apresenta como novidade o Mapa do Gás Natural interativo. "Podemos analisar o mercado de gás, acompanhando os investimentos atuais e os previstos. A Perspectivas também consolidou estatísticas de ofertas e demandas, entre outros dados".
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Veja a plataforma de dados dinâmicos de gás 2021 em www.firjan.com.br/gasnorio
Para a edição 2021, a Firjan contou com o apoio de entidades, como a Associação de Empresas Transportadoras de Gás (ATGás). "As empresas transportadoras TBG, NTS e TAG já estão com previsão de contratos de curto e longo prazos para o segundo semestre de 2021 e início de 2022. Criamos uma plataforma única de oferta de capacidade com as três transportadoras," anunciou Rogério Manso, diretor-presidente da ATGás.
Hélio da Cunha Bisaggio, superintendente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), participou do lançamento e deu outros exemplos de que o novo mercado de gás está saindo do papel. Os parceiros da Petrobras já assinaram os primeiros termos de contrato para acessar diretamente o gás natural e vendê-lo ao mercado. No início de 2022 essas operações devem começar.
Já o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) vem colaborando com a ANP e outras agências para ajudar a regular o mercado de gás. Sylvie D'Apote, diretora-executiva de Gás do IBP, explicou que a recente regulamentação de ICMS das térmicas vai garantir maior competitividade no estado do Rio.
"Não podemos perder de vista que não olhamos só o gás, mas o modelo de país. Vamos ser o país do cartório, das reservas de mercado, ou da diversidade, da competição, do poder de escolha? Não podemos repetir o que já ocorreu no passado", provocou Paulo Pedrosa, presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace).
"Buscar o mercado competitivo com mais ofertantes dá impulso para a indústria de gás. Os rumos são promissores e é por esse futuro que estamos trabalhando", declarou Heloisa Borges, diretora da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), citando o Perspectivas 2021 da federação.
Nesse sentido, a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) trouxe o olhar de uma fonte alternativa. "O biogás é uma oportunidade para o Rio diversificar a oferta de combustível, com sustentabilidade. O potencial no estado é de 1,8 milhão de m3 por dia, principalmente no interior, onde não há rede de gás natural. Está sendo pouco aproveitado e tem emissão negativa de carbono", defendeu Gabriel Kropsch, vice-presidente da ABiogás.
A federação está ainda com uma frente de ação para mapear informações sobre o potencial de consumo de gás no estado, como quem tem interesse de comprar e a que preço, em um olhar de cinco, dez e 15 anos para frente. No documento deste ano, foi mapeada uma região, que sugeriu preços de viabilidade de US$ 6 por milhão de BTU em 5 anos.
"Há potencial para uma expansão expressiva de gás natural em um polo de consumo já mapeado. A partir de preços competitivos, os volumes podem aumentar em mais de 10 vezes", ressaltou Fernando Montera, coordenador de Relacionamento Petróleo, Gás e Naval da Firjan.
Assista a websérie com o lançamento do estudo em https://www.youtube.com/watch?v=dZVrkxUfyaU
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