Agência Estado
O empresário Eike Batista negocia com o grupo indiano Tata a instalação de uma montadora de automóveis no complexo portuário do Açu, empreendimento no litoral fluminense de seu grupo, EBX. De acordo com ele, a construção da fábrica é a contrapartida para os indianos comprarem até 50% das minas de minério de ferro de sua empresa de mineração, a MMX, em Serra Azul, Minas Gerais. Conhecidas como sistema AVG, as jazidas foram adquiridas em julho do ano passado por US$ 224 milhões.
“O Grupo Tata é incrível. Eles fabricam desde o aço até seus automóveis. Se eles se comprometerem a fazer um investimento no Porto de Açu, isso abre espaço para a gente vender um pedaço de uma mina de ferro”, afirmou o terceiro homem mais rico do Brasil, segundo a Revista Forbes, com fortuna estimada em US$ 6,6 bilhões. Eike recebeu ontem o prêmio personalidade do ano da Associação Brasileira de Propaganda (ABP) no hotel Copacabana Palace, no Rio.
O empresário disse que a Tata fez uma oferta hostil pelo sistema AVG, mas não revelou o valor. Segundo ele, sua preferência ao vender ativos de mineração é repassar ao comprador 30% das ações. Mas essa proporção varia de acordo com o porte e o interesse do investidor. “É óbvio que, dependendo do tamanho do sócio, o compromisso pode chegar a 50%.”As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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