Infra-estrutura

Docas pode partilhar limite de dragagem

<P>A Codesp estuda dividir com a Cosipa o limite determinado pelo Estado, para o lançamento da dragagem em sua área de descarte, na direção da Ilha da Moela, em Guarujá. A siderúrgica pediu permissão à estatal para despejar 150 mil metros cúbicos de lama, retirados da entrada do Canal de Pi...

A Tribuna - SP
23/11/2006 00:00
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A Codesp estuda dividir com a Cosipa o limite determinado pelo Estado, para o lançamento da dragagem em sua área de descarte, na direção da Ilha da Moela, em Guarujá. A siderúrgica pediu permissão à estatal para despejar 150 mil metros cúbicos de lama, retirados da entrada do Canal de Piaçaguera, durante seis meses.

O pedido da Cosipa foi revelado ontem pelo diretor de Infra-estrutura e Serviços da Docas, Arnaldo de Oliveira Barreto, durante a reunião mensal do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), fórum que reúne empresários, trabalhadores, operadores e autoridades do cais santista. Ele disse que o atendimento da solicitação é viável, já que a profundidade de projeto do Canal do Estuário - o principal acesso marítimo aos terminais portuários da região - está ''praticamente restabelecida''.

O pedido da Cosipa foi formalizado há cerca de dez dias, disse Barreto. ''Eles me perguntaram se a Codesp poderia ceder metade do limite dela na zona de descarte e eu falei que sim. Não cometeria uma indelicadeza dessa com uma co-irmã como a Cosipa'', destacou.

Apesar de há meses reclamar a necessidade de aumento do limite da Codesp para o despejo de sedimentos nas proximidades da Ilha da Moela - 300 mil metros cúbicos mensais -, Barreto afirmou que o atendimento do pleito será possível. Ele explicou que a transação dependerá apenas da autorização da Cetesb para não mais contabilizar os sedimentos dragados no trecho da Barra de Santos no volume total permitida ao serviço de dragagem da estatal.

''Se a Codesp ceder 150 mil metros cúbicos, o que sobra é suficiente para manter a profundidade da Barra para dentro do porto, desde que a Barra seja liberada para eu dragar o quanto precisar. Todas as profundidades de projeto do porto estão atingidas e só falta a parte dos berços (de atracação, a região próxima ao cais), que está bem avançada'', disse Barreto.

O diretor da Autoridade Portuária afirmou, ainda, que o diretor-geral do Departamento de Avaliação e Impacto Ambiental (Daia) do Governo do Estado, Pedro Stech, acompanhou o pedido da Cosipa. Na ocasião, Stech teria dito que, para excluir o material dragado da barra do volume total, é necessário que os órgãos ambientais avaliem um estudo de caracterização do solo do local, para conferir a ausência de contaminantes. ''O Daia topou e falou que vai fazer gestões com a Cestesb para nos atender. Vamos fazer mais algumas coletas, mesmo tendo um estudo igual do ano passado, para atender a Cetesb'', anunciou.

Por fim, o diretor afirmou que a Cosipa será responsável pelos custos do monitoramento ambiental da zona de descarte durante o período requisitado. ''A Cosipa precisa dragar 900 mil metros cúbicos, o que dá 150 mil metros cúbicos em seis meses, e ela vai pagar este serviço'', concluiu.

O presidente do CAP, Celso Quintanilha, disse que o colegiado aceitou o acordo entre Cosipa e Docas. ''A Codesp está disposta a fazer esta negociação e não tivemos manifestações contrárias no CAP. Apenas um conselheiro fez um alerta de cautela: Que a Codesp soubesse das dificuldades que ela já teve com a restrição da Cetesb'', contou.
Reunião

Na reunião do CAP, os conselheiros também trataram do questionamento de um operador portuário, quanto ao início da movimentação de fertilizantes e sal na região de Outeirinhos. Lá, a operadora Rodrimar, em parceria com players internacionais, vai operar os produtos.

''Havia dúvida quanto à uma possível contaminação nos terminais de açúcar (que ficam ao lado). Mas a Codesp respondeu que só irá autorizar a movimentação se os donos do terminais tiverem a Licença de Operação da Cetesb'', esclareceu. 

Fonte: A Tribuna - SP

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