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Dilma considera avanço decisão do Senado dos EUA de aprovar fim de subsídios ao etanol

A presidenta Dilma Rousseff considerou hoje (17) um avanço a decisão aprovado ontem (16) pelo Senado dos Estados Unidos de acabar com os subsídios ao etanol, embora isso não tenha efeito imediato sobre as exportações brasileiras.

Agência Brasil
17/06/2011 20:27
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A presidenta Dilma Rousseff considerou hoje (17) um avanço a decisão aprovado ontem (16) pelo Senado dos Estados Unidos de acabar com os subsídios ao etanol, embora isso não tenha efeito imediato sobre as exportações brasileiras.


“É um avanço porque, pela primeira vez, aparece claramente uma posição que reconhece que há incentivos, subsídios, um protecionismo excessivo”, disse, após participar do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, em Ribeirão Preto (SP). “Não posso dizer qual a eficácia disso, mas tem um fator simbólico importante.”


O Senado norte-americano aprovou o fim dos subsídios ao etanol produzido a partir do milho nos Estados Unidos, o que pode vir a fortalecer as exportações do produto brasileiro, extraído da cana-de-açúcar.
 
Embora represente uma mudança na posição do Senado dos EUA, a decisão ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Representantes. Só depois, o assunto será encaminhado para a sanção pelo presidente Barack Obama. Em outras ocasiões, ele já se posicionou contra o fim imediato dos subsídios.


Com a emenda aprovada pelo Senado, os EUA devem revogar os subsídios para a indústria do etanol. Com isso, será eliminada a tarifa de US$ 0,45 por galão de etanol misturado à gasolina e mais a taxa de importação de US$ 0,53 por galão de etanol.


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, também elogiou a decisão do Senado dos EUA de aprovar a revogação dos subsídios para o etanol. O valor do crédito fiscal chega a US$ 6 bilhões por ano. Mas, segundo o chanceler, ainda há um “longo trâmite a percorrer” até a decisão final.


“[O governo brasileiro] aprecia [a decisão tomada pelo Senado dos Estados Unidos] porque atende a uma reivindicação antiga”, disse Patriota, no Itamaraty, depois de almoçar com o ministro das Relações Exteriores de Moçambique, Oldemiro Balói.


A questão nos Estados Unidos envolve interesses regionais. As regiões agrícolas são contrárias à decisão aprovada pelos senadores, enquanto as demais são favoráveis.


O Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol. Os EUA são ocupam o primeiro lugar no ranking.
 
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