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Déficit da conta petróleo deve cair e melhorar saldo comercial

Afirmação é do ministro Mauro Borges.

Redação, com agências
21/03/2014 17:30
Déficit da conta petróleo deve cair e melhorar saldo comercial Imagem: Divulgação Visualizações: 920 (0) (0) (0) (0)

 

Déficit da conta petróleo deve cair e melhorar saldo comercial, diz governo
O ministro Mauro Borges avaliou que as exportações terão desempenho melhor por conta do câmbio mais favorável
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira (21), que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano. "Esse déficit ainda é significativo. Vai cair esse ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.
O aumento dos déficits da balança comercial Longe da convergênciaBalança comercial tem novo déficit na 3ª semana do mêsImportação de combustíveis cresce e deve gerar déficit de US$ 11,5 bilhões
O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável. "Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.
Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubiante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.
Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira. Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação. Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial. "A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.
Argentina. Borges ainda informou que Brasil e Argentina irão assinar no próximo dia 27 um memorando de entendimento definindo a estruturação financeira das linhas de financiamento para o comércio bilateral. Segundo ele, a ideia é que a linha esteja operando em abril.
O governo brasileiro tem buscado formas para mitigar as barreiras comerciais colocadas por Buenos Aires, que têm levado à uma redução das exportações brasileiras ao país vizinho. Um dos setores mais afetados é o automotivo. Algumas alternativas de financiamento foram apresentadas aos ministros argentinos na semana passada.
"Essa linha de crédito é tradicional. Não estamos inventando a roda", disse o ministro que recebeu os jornalistas pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Ele evitou dar detalhes sobre a linha de crédito para não atrapalhar as negociações, mas afirmou que serão linhas operadas por bancos comerciais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não participará.
"O papel dos governos é fazer que o sistema de empréstimo e de refinanciamento de fato aconteça e encurte os prazos", disse. "Queremos reduzir o tempo de renovação automática desse crédito e criar um sistema que reduza incertezas. Essa é a grande questão", completou.
Conforme já antecipou o Broadcast, o Brasil estaria disposto a oferecer uma linha de crédito à exportação de até US$ 2 bilhões. As operações teriam prazo de três meses, renovação automática, mas sem garantia do Tesouro brasileiro. O governo brasileiro também tem negociado a ampliação das transações com pagamento em moeda local, o que permitiria fechar operações sem o uso de dólares. O sistema teria estrutura de garantia em dólares dos bancos centrais, o que daria a exportadores e importadores de ambos os lados a opção de pagar e receber em pesos ou reais por meio de uma instituição bancária.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira (21), que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano. "Esse déficit ainda é significativo. Vai cair esse ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.

O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável. "Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.

Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubiante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.

Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira. Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação. Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial. "A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.

Argentina. Borges ainda informou que Brasil e Argentina irão assinar no próximo dia 27 um memorando de entendimento definindo a estruturação financeira das linhas de financiamento para o comércio bilateral. Segundo ele, a ideia é que a linha esteja operando em abril.

O governo brasileiro tem buscado formas para mitigar as barreiras comerciais colocadas por Buenos Aires, que têm levado à uma redução das exportações brasileiras ao país vizinho. Um dos setores mais afetados é o automotivo. Algumas alternativas de financiamento foram apresentadas aos ministros argentinos na semana passada.

"Essa linha de crédito é tradicional. Não estamos inventando a roda", disse o ministro que recebeu os jornalistas pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Ele evitou dar detalhes sobre a linha de crédito para não atrapalhar as negociações, mas afirmou que serão linhas operadas por bancos comerciais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não participará.

"O papel dos governos é fazer que o sistema de empréstimo e de refinanciamento de fato aconteça e encurte os prazos", disse. "Queremos reduzir o tempo de renovação automática desse crédito e criar um sistema que reduza incertezas. Essa é a grande questão", completou.

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