Pesquisa

Custos industriais aumentam 4,1% em 2013

Dados são da CNI.

Redação TN/ Ascom CNI
13/03/2014 20:08
Visualizações: 592 (0) (0) (0) (0)

 

A redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento, desde 2011, do Indicador de Custos Industriais,  que aumentou  4,1%  no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos industriais. Esta diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta quinta-feira (13), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador, formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, registrara altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente. O aumento de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor.
O custo de produção - que inclui custos com energia, pessoal e bens intermediários - cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos.  Contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda. O crescimento do custo de pessoal, ainda que elevado, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou  igualmente menor do que em 2012, quando se elevou em 7,9%.
CUSTO DE CAPITAL DE GIRO - As altas da Selic, a taxa básica de juros, desde abril,  contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013. Apesar das elevações nos dois últimos trimestres do ano passado, puxadas pelo ICMS, na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009. O gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, fala ao Portal da Indústria sobre a expectativa para os próximos meses. 
A pesquisa da CNI informa que, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira - sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos - evoluiu positivamente no ano passado, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012. "Os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8% (contra 16,9% em 2012) e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais", assinala a pesquisa.

A redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento, desde 2011, do Indicador de Custos Industriais,  que aumentou  4,1%  no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos industriais. Esta diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012, informa o estudo trimestral Indicador de Custos Industriais, divulgado nesta quinta-feira (13), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador, formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, registrara altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente. O aumento de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor.

O custo de produção - que inclui custos com energia, pessoal e bens intermediários - cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos.  Contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda. O crescimento do custo de pessoal, ainda que elevado, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou  igualmente menor do que em 2012, quando se elevou em 7,9%.

CUSTO DE CAPITAL DE GIRO - As altas da Selic, a taxa básica de juros, desde abril,  contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013. Apesar das elevações nos dois últimos trimestres do ano passado, puxadas pelo ICMS, na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009. O gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, fala ao Portal da Indústria sobre a expectativa para os próximos meses. 

A pesquisa da CNI informa que, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira - sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos - evoluiu positivamente no ano passado, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012. "Os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8% (contra 16,9% em 2012) e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais", assinala a pesquisa.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Sustentabilidade
Ecosan destaca inovações sustentáveis no ABIMAQ Inova
29/10/24
Resultado
No 3º Trimestre de 2024 a Petrobras produziu 2,7 milhões...
29/10/24
PD&I
CEPETRO e Petrobras iniciam nova fase de projeto inovado...
28/10/24
SPE
IV Brazilian Petroleum Conference (BPC) - Comunidade téc...
28/10/24
Reconhecimento
Ultragaz é destaque na categoria Óleo & Gás do Ranking T...
28/10/24
Logística
Omni Táxi Aéreo é selecionada pela Equinor Brasil para ...
28/10/24
PE 2024-2028
Fábrica de Fertilizantes no Mato Grosso do Sul passa a i...
28/10/24
Rio de Janeiro
Pequenos negócios do mar marcam presença em espaço do Se...
28/10/24
Negócio
Eneva adquire ativos do BTG e se torna a maior geradora ...
28/10/24
Etanol
Anidro volta a cair e hidratado fecha pela 3ª semana em alta
28/10/24
Oportunidade
Infotec Brasil abre processo seletivo com mais de 80 vag...
26/10/24
Pré-Sal
Unidade que irá produzir no Campo de Búzios, o FPSO Almi...
25/10/24
Margem Equatorial
Sem margem equatorial, Brasil pode ter que importar petr...
25/10/24
Transição Energética
MME enfatiza a importância do planejamento para o futuro...
25/10/24
Royalties
Valores referentes à produção de agosto para contratos d...
25/10/24
Capacitação
Governo de Sergipe promove capacitação em petróleo e gás...
25/10/24
Bahia
Sindicombustíveis apresenta programação do XVI Encontro ...
25/10/24
Startups
São Paulo concentra 55% das startups de base científica ...
25/10/24
Energia Elétrica
Com 399,8 MW médios, cogeração bate recorde na garantia ...
25/10/24
PD&I
Petrobras investirá R$60 milhões em segunda fase da Boia...
24/10/24
Energia Elétrica
CCEE aponta crescimento de 3,2% no consumo de energia br...
24/10/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20