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Cumprimento do Programa Exploratório Mínimo fora da área sob contrato terá consulta prévia

Redação TN Petróleo, Agência ANP
22/06/2023 15:59
Cumprimento do Programa Exploratório Mínimo fora da área sob contrato terá consulta prévia Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 990 (0) (0) (0) (0)

A Diretoria da ANP aprovou hoje (22/6) a realização de consulta prévia sobre a minuta do relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) que estudou questões relacionadas ao cumprimento do Programa Exploratório Mínimo (PEM). A AIR identificou a necessidade de flexibilizar e dar mais clareza às normas que tratam da possibilidade de cumprimento do PEM fora da área de concessão. 

Durante a consulta prévia, o relatório, que será publicado em breve, poderá receber contribuições do mercado e da sociedade, antes da publicação de sua versão final. 

Ao avaliar a flexibilização do cumprimento do PEM para os contratos sob regime de concessão, a ANP busca destravar investimentos e incentivar a realização de atividades exploratórias, contribuindo para a ampliação do conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras, para o aumento do número de descobertas de novas jazidas e para a incorporação de novas reservas de petróleo e gás natural. 

O PEM é o programa que reúne os compromissos assumidos pelas empresas de atividades mínimas a serem realizadas na primeira fase dos contratos de exploração e produção de petróleo e gás (fase de exploração). Entre essas atividades, podem estar, por exemplo, a realização de pesquisas sísmicas e perfuração de poços. Seu objetivo é identificar a presença, ou não, de petróleo e/ou gás natural na área sob concessão, para que a empresa operadora decida se pretende ou não dar seguimento ao contrato e entrar na fase de produção. 

O relatório de AIR conclui ainda que, para que essa flexibilização ocorra, será necessária a edição de uma resolução que estabeleça os critérios e os requisitos de uso e de aplicabilidade para que o PEM possa ser cumprido fora da área de concessão. Essa futura minuta de resolução passaria ainda por consulta e audiência públicas. 

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