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CTEEP investe R$ 4,5 milhões em unidades bay móvel

O equipamento permite que haja procedimentos de manutenção na rede de energia sem a necessidade de desligamento ou interrupção. CTEEP é a primeira transmissora a investir neste tipo de equipamento de alta tensão. O projeto foi desenvolvido a pedido da companhia em parceria com a ABB.

Redação
14/07/2011 14:31
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A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) é a primeira transmissora brasileira a investir em equipamentos de alta tensão que permitem a intervenção no sistema com a continuidade do fornecimento de energia elétrica. O investimento em duas unidades chamadas bay móvel, no valor de R$ 4,5 milhões, proporciona a possibilidade de se realizar procedimentos de manutenção em sua rede de energia sem a necessidade de desligamento ou interrupção.

O projeto foi desenvolvido a pedido da companhia em parceria com a ABB. Voltado para instalações com níveis de tensão igual ou inferior a 145 kV, o bay móvel é montado sobre uma carreta especial que permite seu deslocamento a todas as subestações de transmissão da CTEEP de 138 kV e 88 kV distribuídas pelas cidades do interior e capital paulista. O equipamento foi projetado com uma capacidade de condução de energia de 3.150 ampéres de corrente nominal, permitindo alimentar as linhas de transmissão de 138 kV e 88 kV sem restrições.

Os equipamentos do bay móvel foram fixados em uma estrutura base e todos seus componentes isolados a gás (SF6), que garante alta resistência no transporte e maior durabilidade sob qualquer condição ambiental. Além da mobilidade, o equipamento permite integração de seu sistema de proteção e controle com o das subestações, em diversos tipos de arranjos, onde será instalado para manutenções ou ampliações, garantindo a confiabilidade da rede elétrica. Outro diferencial do bay móvel é que ele comporta, ainda, sistema de fibra ótica com um cabo de 500 metros de comprimento que permite levar um painel de controle até a sala do operador da subestação, podendo assim fazer o comando e controle remoto.

“A vantagem da mobilidade para instalações de alta tensão permite que nossos processos de manutenção de subestações e obras, até mesmo construções, sejam mais flexíveis e, como consequência, deixa ainda mais disponível as funções de transmissão de energia”, afirma Antonio Manuel Corvo, gerente do Departamento de Manutenção da CTEEP. “Com o bay móvel é possível ganhar em facilidade e agilidade, já que não há perda do fornecimento de energia elétrica e não são necessárias interrupções programadas fora dos horários de pico de carga”, completa.

Sobre o bay móvel

A locomoção do bay móvel é feita sem restrições, já que é transportado em carreta com dimensões compatíveis com o Código Nacional de Trânsito, sem necessidade de batedores ou rodar em períodos específicos. As unidades ficarão no Centro de Manutenção da CTEEP em Bauru, estrategicamente posicionado na região central do estado de São Paulo, que tem know how para gerenciar e manter os bays móveis.

O bay móvel é composto por um disjuntor, um seccionador, uma chave de aterramento, uma chave de aterramento rápido, transformadores de corrente e de proteção, pararraio, isoladores e relés de proteção com características elétricas capazes de substituir, sem limitação de qualquer função, um bay de transformador ou de linha de subestações convencionais. Além disso, como os componentes são pressurizados a gás (SF6), o aparato possui máquinas de tratamento e tanques de reposição do gás, caso seja necessário. É um equipamento que não precisa de recursos externos.

Parte dos equipamentos veio da fábrica da ABB em Grossauheim, próxima de Frankfurt na Alemanha. Depois de fixados cada um em uma estrutura base, os bays móveis foram enviados ao Brasil onde foram montados em carretas próprias especiais. Eles passaram por ensaios tanto na Alemanha quanto no Brasil para comprovar a qualidade dos equipamentos e se estavam de acordo com as especificações necessárias para atender a demanda da CTEEP, que se apresentaram dentro da normalidade, para que efetivamente sejam colocados em operação nos processos de manutenção da companhia.

Para ligar um bay móvel a uma subestação é preciso uma montagem eletromecânica, conectando os cabos no barramento da instalação, passando assim as funções do sistema para esse bay móvel e podendo retirar os equipamentos necessários de suas funcionalidades até que seja finalizada a devida manutenção.
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