Jornal do Commercio
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai 1,2 mil trabalhadores para a usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, no sul fluminense, após o religamento de um alto-forno na semana passada. A empresa informa que a prioridade será contratar os empregados que foram demitidos desde o final do ano passado, quando teriam sido dispensados pelo menos 1,3 mil, conforme estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região. Do total de contratações, segundo a CSN, 400 serão empregos diretos e os 800 restantes serão funcionários terceirizados, mas que trabalham diretamente na usina de Volta Redonda. A empresa, porém, não informou qual seria a quantidade de recontratações.
O presidente do sindicato, Renato Soares Ramos, informou que o maior número de recontratações deverá ser realizado no setor de manutenção centralizada, um dos mais afetados com as demissões realizadas desde o final do ano passado. Segundo ele, as contratações deverão ser concluídas nos próximos 30 a 40 dias. “Depois daquela fogueira que foram os últimos seis meses, após as demissões, essa é uma boa notícia”, afirma Ramos.
O religamento do alto-forno 2 da CSN vai fazer com que a produção da usina passe dos atuais 65% para 90%. A informação foi divulgada hoje (22) por meio de um comunicado do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). A siderúrgica passará a produzir 14,5 mil toneladas de gusa por dia. Por ano, a capacidade total da usina é de 5,2 milhões de toneladas de gusa e 5,6 milhões de toneladas de aço.
De acordo com o IBS, dos 14 altos-fornos do País, seis estavam parados até o religamento do equipamento da CSN. A Gerdau deve religar um alto forno no início de julho com capacidade para 3 milhões de toneladas anuais de aço, mas vai desligar outro com produção de 1,5 milhão de toneladas de aço.
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