Siderurgia

CSN contrai empréstimo de R$ 2 bi com a Caixa

Agência Estado
19/08/2009 07:37
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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou ontem, em curto comunicado ao mercado, ter contratado empréstimo de R$ 2 bilhões com a Caixa Econômica Federal (CEF), por meio da emissão de cédula de crédito bancário, numa operação com prazo de amortização de 36 meses. A Caixa não confirmou o empréstimo, só informou que tem atuado para atrair grandes clientes. A alternativa de recorrer à Caixa decorre do impedimento da CSN de obter recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A siderúrgica entrou em litígio com o banco há três anos, por causa da conversão de debêntures (títulos de renda fixa emitidos por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado) da Vicunha em um lote de 1,4 milhão de ações.


Benjamin Steinbruch, acionista controlador da CSN, contestou na Justiça a operação feita pelo BNDESPar. Desde então, o banco vem se declarando impedido, pelo regime geral de operações, de fornecer novos empréstimos ao grupo. Segundo uma fonte ouvida pela Agência Estado, Steinbruch já tentou negociar financiamentos, mas a questão é delicada e sobre isso não há consenso no banco.


A operação da CSN equivale a 2% da carteira de crédito da Caixa, que somava R$ 101 bilhões em junho. É a segunda grande operação da Caixa no atacado. Em outubro de 2008, no ápice da crise global, a Petrobras tomou R$ 2 bilhões da Caixa para pagar impostos, numa operação cercada de polêmica. Com o travamento do mercado de crédito, em setembro de 2008, a Petrobras não conseguia recursos dos tradicionais credores para dívidas de curtíssimo prazo, como o pagamento de impostos. Por isso, a Caixa foi acionada. A operação suscitou suspeitas no mercado no Congresso de que a Petrobras poderia estar em dificuldades.


Fontes do governo rechaçaram a avaliação de que empréstimos como esses podem ser vistos como favorecimento de uma instituição oficial a grupos econômicos. Eles observam que o que prevalece é a orientação de que os bancos oficiais atendam às necessidades das empresas nacionais, sempre que isso for viável e rentável. Na diretoria da Caixa, se afirma que se trata de uma nova frente de negócios e uma oportunidade de atuação mais diversificada. Fontes da instituição dizem que a vantagem desse tipo de operação é que os grandes clientes representam menos risco de inadimplência.
 
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