Cotação

Crise na Europa provoca queda no preço do petróleo

Valor Econômico
18/05/2010 10:44
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Os preços do petróleo fecharam em queda ontem em Nova York e em Londres, operando brevemente abaixo dos US$ 70 nos Estados Unidos. O mercado de petróleo continua temendo as consequências da crise que afeta a zona do euro sobre a recuperação econômica e o consumo de energia.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do tipo West Texas Intermediate (designação de "light sweet crude", negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em US$ 70,06, uma queda de US$ 1,55 em relação à cotação de sexta-feira.

Na sessão, o WTI chegou a cair para US$ 69,27, seu nível mais baixo desde 5 de outubro de 2009, perdendo cerca de US$ 15 nas duas últimas semanas.

No InterContinentalExchange (ICE Futures), em Londres, o barril do tipo Brent do Mar do Norte para entrega em julho, novo contrato de referência, perdeu US$ 2,83, ou 2,69%, terminando o dia cotado a US$ 75,10.

Essa queda "reflete o que ocorre na Europa, a crise da dívida continua ali", afirmou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates. "O mercado questiona-se sobre a capacidade dos governos de reduzir seus déficits. Emprestar uns aos outros não resolve o problema", completa o especialista.

A queda foi motivada pelo temor dos investidores de que a crise de dívida soberana na Europa possa prejudicar a recuperação econômica e pressionar para baixo a demanda global de petróleo.

O barril de petróleo do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou o dia com baixa de US$ 2,08 em relação ao término do pregão de sexta-feira, quando foi cotado a US$ 77,18.

O preço do petróleo em Londres foi afetado também pela queda do barril de petróleo nos Estados Unidos, em meio aos dados desfavoráveis da atividade manufatureira americana que prejudicaram a recuperação econômica.

Por outro lado, mais uma vez a queda do euro preocupou os mercados após os problemas financeiros na zona do euro.

A moeda europeia registrou sua cotação mais baixa desde abril de 2006, ao cair até US$ 1,225, diante do temor de que as medidas contra o déficit acabem com a ainda incipiente recuperação econômica europeia.

 

Fonte: Valor Econômico/ Agências internacionais

 

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