Opinião

"Crescer sem amarras", por Rafael Cervone

Agravamento da economia e processo de desindustrialização.

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
13/10/2014 13:01
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As previsões que o Ciesp e a Fiesp fizeram em dezembro de 2013 para a economia brasileira deste ano se confirmaram no mês de agosto passado, quando o IBGE divulgou o desempenho do terceiro trimestre e revisou para baixo o resultado positivo do primeiro trimestre do ano.

A esse quadro de agravamento da economia somam-se um desgastante processo de desindustrialização, causado pela valorização cambial e pelo Custo Brasil, puxado por quedas constantes nos índices de emprego, perda da competitividade, alta carga tributária, excesso de burocracia, insegurança dos sistemas tributário, jurídico e trabalhista. São fatores que encarecem nossos produtos em média 34,2% em relação aos importados, atrasam ou inibem novos investimentos nacionais e estrangeiros, interferem na atividade industrial e pesam negativamente no desenvolvimento do BrasiI.
Era sabido que 2014 seria um ano bastante complicado para a economia. Porém, estamos no início do ultimo trimestre do ano e não há perspectiva de reversão desse quadro em um período de curto prazo. É preciso, no entanto, que sejam tomadas medidas urgentes para que o país saia desse cenário de queda em que se encontra.
O Brasil tem solução, mas é preciso deixar a economia livre para crescer sem amarras. Sem burocracia, com desoneração, com simplificação dos processos e consciência plena da importância da indústria para a economia nacional. No Brasil se gasta 2600 horas por ano, em média, o que representa R$ 26 bilhões por ano. Em países desenvolvidos, no entanto, são gastas apenas 179 horas, nos países em desenvolvimento 250 horas e na China, 300 horas.
Já passamos por muitas crises e conseguimos ultrapassá-las. A união da indústria é elemento essencial para trabalhar de maneira proativa para enfrentar esse ambiente econômico desafiador e evitar que seus efeitos sejam ainda mais maléficos à cadeia produtiva, ao emprego e à população brasileira. Entretanto, nunca houve um ambiente de negócios tão hostil ao empreendedorismo.
A indústria tem trabalhado arduamente para que essa situação seja revertida. O que precisamos é que as medidas sejam tomadas na velocidade que o momento requer. O mundo não vai nos esperar. É fundamental que nos primeiros 90 dias de governo, o presidente eleito ataque os principais problemas do país e da indústria. O Brasil precisa de uma agenda completa de reformas ambiciosas, que incentivem a competitividade da cadeia produtiva e, assim, possa atingir o tão esperado crescimento econômico.

As previsões que o Ciesp e a Fiesp fizeram em dezembro de 2013 para a economia brasileira deste ano se confirmaram no mês de agosto passado, quando o IBGE divulgou o desempenho do terceiro trimestre e revisou para baixo o resultado positivo do primeiro trimestre do ano.

A esse quadro de agravamento da economia somam-se um desgastante processo de desindustrialização, causado pela valorização cambial e pelo Custo Brasil, puxado por quedas constantes nos índices de emprego, perda da competitividade, alta carga tributária, excesso de burocracia, insegurança dos sistemas tributário, jurídico e trabalhista.

São fatores que encarecem nossos produtos em média 34,2% em relação aos importados, atrasam ou inibem novos investimentos nacionais e estrangeiros, interferem na atividade industrial e pesam negativamente no desenvolvimento do Brasil.

Era sabido que 2014 seria um ano bastante complicado para a economia.

Porém, estamos no início do ultimo trimestre do ano e não há perspectiva de reversão desse quadro em um período de curto prazo.

É preciso, no entanto, que sejam tomadas medidas urgentes para que o país saia desse cenário de queda em que se encontra.

O Brasil tem solução, mas é preciso deixar a economia livre para crescer sem amarras.

Sem burocracia, com desoneração, com simplificação dos processos e consciência plena da importância da indústria para a economia nacional.

No Brasil se gasta 2600 horas por ano, em média, o que representa R$ 26 bilhões por ano.

Em países desenvolvidos, no entanto, são gastas apenas 179 horas, nos países em desenvolvimento 250 horas e na China, 300 horas.

Já passamos por muitas crises e conseguimos ultrapassá-las.

A união da indústria é elemento essencial para trabalhar de maneira proativa para enfrentar esse ambiente econômico desafiador e evitar que seus efeitos sejam ainda mais maléficos à cadeia produtiva, ao emprego e à população brasileira.

Entretanto, nunca houve um ambiente de negócios tão hostil ao empreendedorismo.

A indústria tem trabalhado arduamente para que essa situação seja revertida.

O que precisamos é que as medidas sejam tomadas na velocidade que o momento requer.

O mundo não vai nos esperar.

É fundamental que nos primeiros 90 dias de governo, o presidente eleito ataque os principais problemas do país e da indústria.

O Brasil precisa de uma agenda completa de reformas ambiciosas, que incentivem a competitividade da cadeia produtiva e, assim, possa atingir o tão esperado crescimento econômico.

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