Política

CPMI da Petrobras aprova plano de trabalho e define prioridades

Que inicialmente será analisar denúncias de irregularidades.

Agência Brasil
03/06/2014 22:26
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Aprovado hoje (3), o plano de trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, os deputados e senadores darão prioridade, inicialmente, à análise de informações sobre as denúncias de irregularidades na empresa. Na primeira votação de requerimentos da CPMI, foram aprovados pedidos de acesso a documentos e informações ao Ministério Público, ao Supremo Tribunal Federal, à Polícia Federal e à Justiça Federal, entre outras intituições.
Além disso, foi aprovado requerimento para que a comissão tenha acesso a todos os contratos da Petrobras com empresas que estejam relacionadas a algum dos quatro eixos de investigação da CPMI.
O acesso a essa documentação será o primeiro passo da investigação dos parlamentares. O segundo será a oitiva dos principais envolvidos nas denúncias de corrupção e contratos irregulares da companhia. Por isso, já foi aprovada hoje a convocação do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró, apontado como principal responsável pela compra da refinaria de Pasadena, e do doleiro Alberto Youssef. O doleiro também foi preso na Operação Lava Jato.
Embora ainda não tenha sido marcada data para o primeiro depoimento, o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), levantou a hipótese de que os membros da CPMI aproveitem para acompanhar o depoimento que Paulo Roberto Costa dará na CPI da Petrobras do Senado na próxima terça-feira (10). “Paulo Roberto Costa, que já está convocado pela CPI do Senado, pode ser um bom começo para a CPMI, mas vamos dar uma olhada em todas as convocações que foram aprovadas para montar um bom roteiro de investigação”, disse Maia, ao fim da reunião.
A proposta de iniciar os trabalhos com os pedidos de investigação anteriores fomentados por outros órgãos também acalmou os oposicionistas, que reclamaram ontem (2) da falta da inclusão no plano de trabalho de requerimentos para quebra de sigilo das empresas relacionadas às denúncias. “Aprovamos hoje o compartilhamento dos sigilos que já foram quebrados. Portanto, já temos elementos para iniciar a investigação”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).
A expectativa é que o Judiciário forneça todos os documentos provenientes dos sigilos quebrados nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desmontou um grande esquema de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro que envolveu também funcionários da Petrobras.
O clima de entendimento entre os oposicionistas e o relator da CPMI foi reforçado ao fim da reunião. Além de ficar satisfeito com os cerca de 230 requerimentos aprovados com a anuência do relator, Sampaio elogiou o que chamou de “boa vontade” de Marco Maia em relação às investigações. “Estou vendo muita boa vontade do relator. E, de forma nenhuma, apesar de eu ser da oposição, estou vendo algum direcionamento. Acredito que as investigações vão acontecer na medida que elas têm que acontecer”, ressaltou o deputado.
Os membros da CPMI farão uma reunião administrativa, que ainda não está marcada, para tentar definir cronograma e os textos dos ofícios a serem encaminhados ao Poder Judiciário. Na reunião, eles podem reavaliar a possibilidade das quebras de sigilos e voltar a votar requerimentos que tratem disso.

Aprovado hoje (3), o plano de trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, os deputados e senadores darão prioridade, inicialmente, à análise de informações sobre as denúncias de irregularidades na empresa. Na primeira votação de requerimentos da CPMI, foram aprovados pedidos de acesso a documentos e informações ao Ministério Público, ao Supremo Tribunal Federal, à Polícia Federal e à Justiça Federal, entre outras intituições.

Além disso, foi aprovado requerimento para que a comissão tenha acesso a todos os contratos da Petrobras com empresas que estejam relacionadas a algum dos quatro eixos de investigação da CPMI.

O acesso a essa documentação será o primeiro passo da investigação dos parlamentares. O segundo será a oitiva dos principais envolvidos nas denúncias de corrupção e contratos irregulares da companhia. Por isso, já foi aprovada hoje a convocação do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró, apontado como principal responsável pela compra da refinaria de Pasadena, e do doleiro Alberto Youssef. O doleiro também foi preso na Operação Lava Jato.

Embora ainda não tenha sido marcada data para o primeiro depoimento, o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), levantou a hipótese de que os membros da CPMI aproveitem para acompanhar o depoimento que Paulo Roberto Costa dará na CPI da Petrobras do Senado na próxima terça-feira (10). “Paulo Roberto Costa, que já está convocado pela CPI do Senado, pode ser um bom começo para a CPMI, mas vamos dar uma olhada em todas as convocações que foram aprovadas para montar um bom roteiro de investigação”, disse Maia, ao fim da reunião.

A proposta de iniciar os trabalhos com os pedidos de investigação anteriores fomentados por outros órgãos também acalmou os oposicionistas, que reclamaram ontem (2) da falta da inclusão no plano de trabalho de requerimentos para quebra de sigilo das empresas relacionadas às denúncias. “Aprovamos hoje o compartilhamento dos sigilos que já foram quebrados. Portanto, já temos elementos para iniciar a investigação”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

A expectativa é que o Judiciário forneça todos os documentos provenientes dos sigilos quebrados nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desmontou um grande esquema de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro que envolveu também funcionários da Petrobras.

O clima de entendimento entre os oposicionistas e o relator da CPMI foi reforçado ao fim da reunião. Além de ficar satisfeito com os cerca de 230 requerimentos aprovados com a anuência do relator, Sampaio elogiou o que chamou de “boa vontade” de Marco Maia em relação às investigações. “Estou vendo muita boa vontade do relator. E, de forma nenhuma, apesar de eu ser da oposição, estou vendo algum direcionamento. Acredito que as investigações vão acontecer na medida que elas têm que acontecer”, ressaltou o deputado.

Os membros da CPMI farão uma reunião administrativa, que ainda não está marcada, para tentar definir cronograma e os textos dos ofícios a serem encaminhados ao Poder Judiciário. Na reunião, eles podem reavaliar a possibilidade das quebras de sigilos e voltar a votar requerimentos que tratem disso.

 

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