A Cowan Petróleo e Gás, braço do Grupo Cowan, adquiriu recentemente dois blocos na Bacia de Lüderitz, no pré-sal da Namíbia, na África. A empresa investiu R$ 40 milhões no biênio 2010 e 2011, e pretende aumentar esse valor este ano.
Com 85% de participação na operação dos dois blocos, em consórcio com a Namcor (empresa estatal da Namíbia) que detém 15%, a Cowan já tem orçamento para fazer um agressivo programa de sísmica 2D e 3D nestes blocos a partir do primeiro trimestre de 2012. A área dos dois blocos na Namíbia é de 11.200 Km².
A empresa, que está se internacionalizando, entrou na África e está buscando novas oportunidades no resto do mundo. “Estamos analisando outras opções na América do Sul e na África. Quando fomos apresentados a esses blocos na Namíbia olhamos e gostamos do que vimos e fechamos”, explicou Guilherme Santana, diretor da Cowan Petróleo e Gás.
De acordo com Santana, a companhia também expandirá seu quadro de profissionais para atender às demandas internas para o desenvolvimento das áreas no Brasil e na Namíbia. Atualmente conta com 155 funcionários, de um total de 3 mil funcionários do Grupo.
Institucional- Criada em 2006, a Cowan Petróleo e Gás é uma empresa do Grupo Cowan, um grupo com 53 anos de história, outras 20 empresas e mais de 3000 funcionários espalhados do Norte ao Sul do país.
Reúne atividades de exploração e produção de petróleo e gás e de prestação de serviços especializados nessa área. Seu portfólio é composto de três blocos onshore no Brasil e dois offshore na África.
É operadora de três blocos – REC-T-158, Bacia do Recôncavo; ES-T-400, Bacia do Espírito Santo; e RIOP-T-75, Bacia do Peixe – adquiridos na 9ª Rodada de Licitações da ANP. Obteve sucesso exploratório nos três poços perfurados no ES-T-400, com descoberta de óleo.
Estreou na 8ª Rodada de Licitações da ANP, realizada em 2006, onde adquiriu quatro blocos a Bacia Tucano do Sul (TUC-T-163, TUC-T-164, TUC-T-168 e TUC-T-169), em parceria com a Petrobras e a Queiroz Galvão, ainda por assinar contratos com a ANP.
Também possui duas sondas de perfuração onshore que hoje estão a serviço de duas grandes concessionárias brasileiras. As sondas têm capacidade de perfuração de 3.200 metros.