<P>A corveta Imperial Marinheiro, da Marinha do Brasil, zarpará hoje, do Porto de Santos, com cerca de 100 toneladas de donativos para as vítimas das enchentes de Santa Catarina. Ela seguirá para o Porto de Itajaí, o principal do estado sulista, onde poderá navegar devido ao seu pequeno calado....
A Tribuna - SPA corveta Imperial Marinheiro, da Marinha do Brasil, zarpará hoje, do Porto de Santos, com cerca de 100 toneladas de donativos para as vítimas das enchentes de Santa Catarina. Ela seguirá para o Porto de Itajaí, o principal do estado sulista, onde poderá navegar devido ao seu pequeno calado.
A embarcação chegou ontem, às 17h30, ao complexo marítimo santista, atracando no Cais da Marinha (entre os armazéns 27 e 29). Ela veio do Rio de Janeiro para carregar as doações recolhidas na região. Do porto carioca, ela trouxe seis toneladas de mantimentos.
De acordo com seu comandante, o capitão-de-corveta Mário Luís Machado Brandão, a Imperial Marinheiro pode transportar até 100 toneladas. As doações que não conseguirem ser levadas nesta viagem, serão embarcadas na próxima semana, quando o navio retornará a Santos.
No final da tarde de ontem, foram carregadas mais de 2,5 toneladas de mantimentos, água e roupas, arrecadadas pela Codesp, a Autoridade Portuária de Santos. Durante a noite eram esperados quatro caminhões, que trariam 78 mil garrafas de água (com 1,5 litro cada) doadas pela Força Sindical. Devido à capacidade de transporte da corveta, somente parte do lote (que pesa 120 toneladas, no total) seria embarcada. O restante ficará armazenado até a próxima escala do navio.
As cargas foram colocadas nos porões da embarcação pela tripulação e por operários portuários voluntários. Eles carregaram o material nos braços, lembrando as operações realizadas no porto no início do século passado.
Segundo o comandante Brandão, a Imperial Marinheiro foi escolhida para levar as
doações devido a suas dimensões. Ela tem quatro metros de calado, o que possibilitará sua navegação no canal do Porto de Itajaí.
Originalmente, a via de acesso ao cais catarinense tinha 11,3 metros de profundidade. Devido ao assoreamento causado pelas chuvas, essa medida foi reduzida para sete metros.
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