Setor Naval

Contratos em TJLP beneficiariam negócios da Wilson, Sons

A cerimônia de batismo do rebocador Taurus, do grupo Wilson, sons, nesta quinta-feira (15/07), foi marcada pela discussão sobre o veto presidencial ao Fundo Garantidor da Indústria Naval (FGIN). No entanto, o grupo é um dos menos afetados por esta decisão do Governo. No caso da Wilson, Sons, o


16/07/2004 03:00
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A cerimônia de batismo do rebocador Taurus, do grupo Wilson, Sons, nesta quinta-feira (15/07), foi marcada pela discussão sobre o veto presidencial ao Fundo Garantidor da Indústria Naval (FGIN). No entanto, o grupo é um dos menos afetados por esta decisão do Governo. No caso da Wilson, Sons, o artigo 36 da MP 177 é que teria um impacto positivo para os negócios da empresa. O artigo, que também não foi aprovado, propunha a repactuação dos contratos antigos - firmados em dólares - para TJLP. 
"A existência ou não do Fundo afeta aos grandes construtores, nossos rebocadores custam cerca de US$ 5 milhões, nós conseguimos dar garantias sem dificuldades", afirma Cezar Baião, diretor superintendente do grupo Wilson, Sons. O executivo afirmou, entretanto, que o grupo defende a criação do FGIN como uma medida importante para o setor naval.
Ainda que o negócio da empresa esteja focado na área de apoio marítimo e portuário, a Wilson, Sons pretende abrir espaço no setor de apoio offshore. O grupo conseguiu financiamento de cerca de US$ 2 milhões do Fundo de Marinha Mercante (FMM) para realizar obras de ampliação de carreira no WS Estaleiro. O objetivo da empresa é ampliar sua capacidade técnica para poder participar da segunda etapa de licitações da Transpetro. "Nós temos dois PSVs de 3 mil toneladas, mas queremos construir PSVs maiores, de 4,2 mil toneladas. Na licitação da Transpetro, o WS Estaleiros tem a intensão de arrematar contratos para quatro embarcações", adiantou Baião.  
Os investimentos para a construção do Taurus também foram provenientes do FMM, sob administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Taurus é o primeiro de uma série de cinco rebocadores que serão construídos até o final de 2005 para substituir outros embarcações antigas da frota de 60 rebocadores do grupo. Segundo Cezar Baião, a idade média da frota do grupo é de 16 anos e para manter esta média, o empresa precisa construir dois barcos por ano.
Durante a cerimônia de batismo, o secretário de Fomento do Ministério dos Transportes, Sérgio Bacci, defendeu que a medida contribui para que o país siga o caminho do desenvolvimento de acordo com a visão da equipe econômica. Já o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, comentou que as necessidades financeiras não devem ser o norte das decisões para o crescimento do país.

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