Mercado

Contratações da Petrobras no país crescem 400% em seis anos

Além de um crescimento de 400% em seis anos nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional m&iacute

Agência Petrobras
23/07/2010 09:37
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Além de um crescimento de 400% em seis anos nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57% para 77,34% de 2003 a 2010. Dentro dos padrões internacionais de qualidade, prazo e custo, as aquisições no mercado nacional passaram de US$ 5,2 bilhões em 2003, para US$ 25,9 bilhões em 2009. Os percentuais de realização de conteúdo nacional de 2004 a 2010 foram sempre superiores às metas previstas.

 

A confiança da Petrobras no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitiram que, mesmo com o grande crescimento das encomendas, a parcela nacional das contratações da Companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos, como mostra o gráfico.

 

Competitividade

 

A Política Industrial Dirigida por Demanda implantada pela Petrobras tem o objetivo de utilizar seu poder de compra para ampliar a competitividade dos fornecedores nacionais. Esse aumento da competitividade vem sendo conquistado por meio do incentivo para adequação do parque supridor nacional, que vai desde a qualificação de profissionais, estruturação de mecanismos de financiamento, estímulo às parcerias entre empresas nacionais e estrangeiras, até a viabilização de novas fábricas no País.

 

Os projetos de investimentos da Petrobras são divididos em sistemas e equipamentos, seus fornecedores são identificados e políticas específicas são adotadas para ampliar a participação de cada um desses segmentos.

 

Além disso, a Companhia propiciou a criação de mais de 80 redes de universidades e centros de pesquisa para potencializar os investimentos em laboratórios e meios para desenvolvimento de inovações. As redes envolvem centenas de pesquisadores brasileiros que procuram soluções para problemas tecnológicos apresentados na atividade de petróleo e gás.

 

Estudo em desenvolvimento pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em parceria com a Petrobras, mostra que, quando comparadas às suas similares, as empresas fornecedoras da Petrobras - com mais de 30 empregados, no período de 1998 a 2007 - apresentam melhores resultados como exportadoras e empregam pessoal mais qualificado. O percentual de pesquisadores e engenheiros também é maior nessas empresas, revelando o incremento no desenvolvimento tecnológico.

 

Bens e serviços

 

Nesse cenário, a encomenda de navios petroleiros e de barcos de apoio possibilitou a reativação da indústria naval brasileira, que estava paralisada desde a década de 1980. Dois programas de renovação de frota de petroleiros (Promef I e II) estão em curso, para a construção de 26 e 23 navios, com 65% e 70% de conteúdo local, respectivamente.

 

Segundo a pesquisa do IPEA, em 2000 havia cerca de 2 mil trabalhadores nos estaleiros brasileiros. Em 2006, esse número saltou para 20 mil e, em 2009, foi para aproximadamente 46,5 mil trabalhadores.

 

A viabilização do primeiro dique seco com capacidade para construção de unidades de produção e perfuração semissubmersíveis, em Rio Grande (RS), é um exemplo das iniciativas nesse segmento, assim como a revitalização do Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro. Esses empreendimentos criam a infraestrutura adequada para que, cada vez mais, as obras de construção e conversão de unidades sejam realizadas no mercado nacional.

 

No segmento de Exploração e Produção (E&P), são exemplos dos equipamentos de grande tecnologia aplicada e com produção no País as linhas flexíveis submarinas, os tubos de revestimento e produção para poços, as árvores de natal molhadas, as cabeças de poço submarinas e os manifolds (conjunto de válvulas que escoa a produção de óleo e gás) submarinos.

 

A Petrobras está adotando a política de consolidar as demandas para outros itens que não possuem fabricação no Brasil, tais como: turbo-geradores, turbo-compressores, sistemas de injeção e guindastes marítimos. Essa medida vai possibilitar a realização de contratos de longo prazo, viabilizando a instalação de fábricas no Brasil, inclusive com transferência de tecnologia e instalação de engenharia local.

 

Também nessa linha, as contratações de serviços, conduzidas na forma de EPC (Engineering, Procurement and Construction), obedecem à política de maximização de conteúdo local de bens e serviços. Oito FPSOs (navio-plataforma que atua na produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) estão sendo produzidos no Brasil com exigências de, no mínimo, 70% de conteúdo local.

 

No pacote de 28 plataformas de perfuração marítima, com licitação em curso, há exigência de conteúdo local crescente, com um mínimo exigido nas primeiras unidades de 55%, chegando a um mínimo de 65%.

 

Para o programa de revitalização do parque de refino nacional, está sendo exigido o conteúdo local mínimo de 72% e, na construção das novas refinarias, a exigência varia entre 70% e 80%.

 

Acesse aqui o gráfico com a evolução das contratações no Brasil nos últimos anos

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