Rio Oil & Gas 2010

Consumo de gás natural volta a subir em 2010

O crescimento da economia, aliado à forte demanda por energia elétrica, fez com que o consumo brasileiro de gás natural voltasse a subir em 2010 e batesse recordes históricos, superando os volumes anteriores à crise econômica. A média de gás

Redação
16/09/2010 09:11
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O crescimento da economia, aliado à forte demanda por energia elétrica, fez com que o consumo brasileiro de gás natural voltasse a subir em 2010 e batesse recordes históricos, superando os volumes anteriores à crise econômica. A média de gás natural entregue pela Petrobras em setembro (até dia 14) foi de 77,6 milhões de metros cúbicos por dia, 71% superior ao volume registrado em igual mês do ano passado, que foi de 45,6 milhões de metros cúbicos por dia. Em setembro de 2008, o consumo havia sido de 59,3 milhões de metros cúbicos por dia.


]As informações são da diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, que apresentou palestra nesta quarta-feira, na Rio Oil & Gas. O pico histórico de consumo em um dia foi alcançado em 9 de setembro, quando a companhia forneceu 83,6 milhões de metros cúbicos de gás natural. Segundo a diretora, o crescimento do consumo de gás poderá ser tranquilamente atendido pela Petrobras, que têm projetos novos entrando em operação no ano que vem, como o campo de Mexilhão, na Bacia de Santos: ”O suprimento para todo esse crescimento da demanda não nos preocupa”.


Cerca de metade do gás consumido em setembro foi para geração de energia nas termelétricas, a fim de poupar os reservatórios das hidrelétricas no período da seca. As  térmicas chegaram a gerar o recorde de 6,5 mil megawatts médios neste mês.


A diretora da Petrobras apresentou o plano de investimentos da companhia para a área de Gás e Energia, que prevê aportes de US$ 17,6 bilhões para poder atender a um consumo previsto de gás natural de 136 milhões de metros cúbicos por dia, em 2014. Para 2020, a previsão é de 201 milhões de metros cúbicos por dia.


Maria das Graças ressaltou ainda as vantagens da matriz energética brasileira, bastante diversificada e sustentável ambientalmente. A diretora mostrou que, atualmente, as fontes renováveis e o gás natural respondem por 56% da matriz nacional.  


Antes da apresentação de Maria das Graças, Michael Stoppard, diretor da consultoria internacional IHS CERA, mostrou um panorama da indústria do gás natural no mundo. Segundo ele, o Brasil foi o quinto país em que houve mais acréscimos às reservas provadas de gás natural com novas descobertas. Segundo ele, o Brasil caminha para a autossuficiência em gás natural também. A sessão plenária foi mediada pelo presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca.
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