Gás natural

Consumo de gás na indústria brasileira se recupera e cresce 7,2% no primeiro trimestre de 2021

Redação TN Petróleo/Assessoria
27/05/2021 13:25
Consumo de gás na indústria brasileira se recupera e cresce 7,2% no primeiro trimestre de 2021 Imagem: Divulgação Visualizações: 876 (0) (0) (0) (0)

O consumo de gás natural na indústria cresceu 7,2% no primeiro trimestre de 2021 (1T21) em comparação com os números do mesmo período de 2020. Nos três primeiros meses do ano, o consumo industrial atingiu 28,4 milhões de metros cúbicos por dia, em média, ante 26,5 milhões de metros cúbicos/dia no primeiro trimestre de 2020. Os dados integram levantamento estatístico mensal da Abegás com as distribuidoras de todo o País.

DivulgaçãoA performance do segmento industrial foi um dos principais fatores que elevaram o consumo total do país no 1 T21. A alta, na soma de todos os segmentos, foi de 12,3%. De janeiro a março, o país consumiu 70,7 milhões de metros cúbicos/dia. No mesmo período do ano passado, havia chegado a 62,9 milhões metros cúbicos/dia.

“A recuperação da indústria é um sinal positivo. Já há mais de 3.500 indústrias ligadas à rede das concessionárias em 16 estados e o crescimento do consumo desse segmento funciona como um indicador de atividade, ainda que abaixo da expectativa para esse ano por conta da segunda onda de covid-19. Nossa expectativa é que, com o avanço da campanha de vacinação, esses números possam melhorar no segundo trimestre”, afirma Augusto Salomon, presidente da Abegás.

“Um dos pontos que nos preocupam é o forte impacto do reajuste no preço da molécula de gás, aplicado em maio pela Petrobras, para a competitividade do insumo frente a outros energéticos.Lamentamos que nossas propostas para mitigar o peso do repasse para os consumidores finais não tenham encontrado convergência”, diz Salomon.

Outro segmento que contabilizou para o consumo total do país foi a geração elétrica. O despacho termelétrico foi de 31,2 milhões de metros cúbicos/dia (1T21), contra 25,1 milhões de metros cúbicos/dia (1T20). Isso representa um aumento de 24,2%.

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“O Brasil vive uma das mais graves crises hídricas de sua história, especialmente no sub sistema Sudeste-Centro-Oeste, onde tivemos o pior mês de abril desde 1931, quando começaram os registros, como bem observou o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Não é um episódio fortuito, vem se agravando desde 2014. E a geração térmica a gás natural seria a melhor alternativa para preservar e recuperar os reservatórios das hidrelétricas.”, aponta o presidente executivo da Abegás.“O País precisa de leilões para contratação do gás natural do pré-sal, o que incentivaria a redução dos níveis de reinjeção e a monetização do gás. Em paralelo, é preciso rever o planejamento energético do País, dando um sinal claro de demanda e expansão da geração termelétrica a gás. É inaceitável que com as imensas reservas de gás natural o País volte a conviver com o risco hidrológico e os baixos níveis dos reservatórios, além de continuarmos sendo importadores de gás natural.

As térmicas inflexíveis a gás, localizadas em regiões estratégicas, podem fazer toda a diferença para que o País possa voltar a crescer com segurança energética, interiorizando a infraestrutura. A produção nacional de gás natural pode dar um choque de competitividade, contribuindo, ao mesmo tempo, para a expansão das fontes renováveis e minimizando o risco de intermitências da geração a partir dessas fontes.

Outros segmentos – O segmento de cogeração acompanhou o ritmo da recuperação industrial e apresentou ligeira alta de 0,5% no consumo. Este saiu de 2,2 milhões de metros cúbicos/dia (1T20) para 2,3 milhões de metros cúbicos/dia (1T21). No entanto, outros segmentos de consumo continuam a sofrer os impactos da pandemia. Um exemplo é o automotivo, que registrou 5,4 milhões de metros cúbicos/dia (1T21), uma queda de 5,1% no volume diante dos 5,7 milhões de metros cúbicos/dia nos três primeiros meses do ano passado.

O mais afetado, no entanto, foi o segmento comercial, que viu uma queda de 19% no consumo. Isto ocorreu por causa das medidas de restrições ao funcionamento de bares e restaurantes durante a chamada segunda onda. O segmento residencial permaneceu praticamente estável. Ficou em 1,137 milhão de metros cúbicos/dia, ante 1,147 milhão de metros cúbicos/dia dos três primeiros meses de 2020, com uma ligeira variação negativa de 0,8%.

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