Projeto

Consultores apresentam à Antaq o projeto Norte Competitivo

O objetivo do projeto é o planejamento estratégico da logística de carga de nove estados, a fim de integrá-los física e economicamente, a partir de eixos de integração que se constituam em eixos de desenvolvimento. O projeto derrubou alguns mitos.

Antaq
20/07/2011 09:47
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Os consultores Renato Pavan e Olivier Girard apresentaram ontem (19) ao diretor Tiago Lima e a gerentes e especialistas da Antaq os resultados do projeto Norte Competitivo, realizado pela Macrologística, consultoria contratada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), com o apoio das federações da indústria dos estados da Região Norte, do Mato Grosso e do Maranhão.

O objetivo do projeto é o planejamento estratégico da logística de carga dos nove estados, a fim de integrá-los física e economicamente, a partir de eixos de integração que se constituam em eixos de desenvolvimento.

“Hoje, não há um só voo regular que ligue Palmas a qualquer outra capital da Amazônia Legal. Não é porque as companhias aéreas não tenham interesse. É que não existe demanda. E não existe demanda, porque não há integração econômica com os demais estados da Região Norte”, disse Girard.

Durante sete meses, a consultoria analisou 16 cadeias produtivas, que envolvem 50 produtos, 32 origens, 38 destinos, 6 tipos de cargas, 4 tipos de fretes e 923 rotas de ligação existentes ou potenciais. Todos estes dados foram avaliados em função dos fluxos de oferta e demanda.

Na primeira fase do projeto, mapearam-se os principais pólos de produção para cada um dos 50 produtos, o volume produzido e o destino final de cada um deles. Fizeram-se projeções de aumento da produção até 2030.

“Hoje, o sistema logístico regional dá conta do recado, mas em 2030, se não houver investimentos nos portos, nas hidrovias, nas rodovias, os custos logísticos, que não são baixos, vão castigar o setor produtivo local”, disse Girard.

O projeto derrubou alguns mitos. Apontou, por exemplo, que 13 de 42 eixos de transporte identificados não geram economia alguma, entre eles os corredores internacionais. “Foi importante para acabar com os achismos. Os corredores bioceânicos de que tanto se fala, por exemplo, encarecem, e muito, os custos de transporte”, esclareceu Girard.

Dos 42 eixos, chegou-se a nove, considerados prioritários, dos quais cinco já existem e necessitam apenas de melhorias. O volume de investimentos necessários para tornar operacionais ou para melhorar a infraestrutura já existente é de R$ 13,8 bilhões, em 73 projetos. “Este valor se paga em menos de quatro anos, pela redução de custos que gera”, afirmou Girard.

Desde a finalização do projeto, em março de 2011, os consultores o apresentaram aos governadores dos nove estados, que determinaram aos secretários de transporte que dessem prioridade à integração física e econômica de seus estados por meio dos eixos identificados. Segundo informaram os consultores, os secretários se reuniram com as ministras do Planejamento e da Casa Civil para tratar da inclusão dos projetos no PAC.

A CNI encomendou novos estudos para as regiões Sul e Nordeste. Já em andamento, o Projeto Sul Competitivo vai analisar as conexões logísticas entre os estados da região Sul e os países integrantes do Mercosul. O projeto deve ser iniciado em breve.
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