São Paulo

Construção civil crescerá com estímulo de petróleo e porto

<P>A crise financeira mundial não impedirá o crescimento do setor da construção civil na Baixada Santista. De acordo com o diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Ricardo Beschizza, o otimismo permanece entre os empresários, que ...

A Tribuna - SP
04/12/2008 00:00
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A crise financeira mundial não impedirá o crescimento do setor da construção civil na Baixada Santista. De acordo com o diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Ricardo Beschizza, o otimismo permanece entre os empresários, que esperam apenas uma redução do índice de crescimento.


Apesar da crise financeira a construção civil brasileira deverá crescer até 10% em 2008. Para 2009 esperamos um crescimento menor, entre 3,5% e 4,5% sobre uma base grande em relação aos anos anteriores, afirma Beschizza, destacando que este otimismo acontece na região em conseqüência de dois fatores: a chegada da Petrobras para a exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos e o projeto de expansão do Porto de Santos.

A implantação destes projetos é de grande importância para a Baixada e, segundo o empresário, impulsionará por si só o setor da construção civil. Para os empresários da construção da Baixada, 2009 está longe de ser um ano perdido. Mesmo que menor, haverá crescimento. Torcemos, sim, por uma recuperação rápida da economia mundial.

Com uma expectativa positiva para 2009 os empresários da construção ligados ao Sinduscon-SP, à Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob) e do Sindicato da Habitação (Secovi) estarão reunidos no próximo dia 10, a partir das 19 horas, no Grill do Tênis Clube de Santos. O churrasco de fim de ano já é uma tradição entre os empresários do setor. Além da confraternização, podemos comemorar o fato de o setor ter saído da estagnação.

NO ESTADO DE SÃO PAULO

O presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe, afirmou ontem durante entrevista coletiva em São Paulo que os investimentos em infra-estrutura serão relevantes para o crescimento do setor.

A construção civil acabará servindo como um amortecedor da crise financeira em 2009, por conta de seu potencial gerador de obras e emprego em todo o País.

A economista da FGV Projetos, Ana Maria Castelo, apresentou dois cenários para o ano que vem. O cenário básico, onde o nível de investimento será menos afetado, principalmente na construção civil. Neste caso, o PIB deverá crescer 3,8% e a construção civil 4,7%. Ana Maria também destacou o cenário de ajuste lento, onde o ambiente externo é menos favorável e a incerteza leva ao cancelamento de um número maior de investimentos. Neste caso, o PIB deverá crescer 2,8% e a construção civil 3,5%.

Segundo Watanabe, as obras já iniciadas em 2008 vão garantir a continuidade da atividade em 2009. Os financiamentos da poupança e do FGTS não foram afetados pela crise de crédito.


 

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