Negócios

Consórcio japonês adquire 30% da Ecovix

Um consórcio japonês, formado pelas empresas Mitsubishi Heavy Industries Ltd. (MHI), Imabari Shipbuilding Co. Ltd., Namura Shipbuilding Co. Ltd., Oshima Shipbuilding Co. Ltd. e Mitsubishi Corporation, adquiriu 30% do capital da Ecovix-Engevix Construções Oceânicas S.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
23/10/2013 17:43
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Um consórcio japonês, formado pelas empresas Mitsubishi Heavy Industries Ltd. (MHI), Imabari Shipbuilding Co. Ltd., Namura Shipbuilding Co. Ltd., Oshima Shipbuilding Co. Ltd. e Mitsubishi Corporation, adquiriu 30% do capital da Ecovix-Engevix Construções Oceânicas S.A. (Ecovix), empresa líder da indústria brasileira da construção oceânica. O contrato de compra e venda de ações (SPA - Stock Purchase Agreement) entre o consórcio japonês e os sócios brasileiros foi assinado na terça-feira (22) em Tóquio.

A iniciativa marca o primeiro investimento por um consórcio de estaleiros japoneses e uma trading internacional junto ao mercado brasileiro da construção oceânica, objetivando prosperidade recíproca por meio do aporte de tecnologias avançada e expertise operacional pelas empresas japonesas, em linha com a estratégia brasileira de promoção da indústria local.

A conclusão da aquisição aguara a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e será feita por meio de uma companhia de propósito específico (SPC – Special Purpose Company) a ser estabelecida no Brasil pelas cinco consorciadas. A MHI terá a maioria das ações dessa nova empresa e as restantes serão distribuídas entre as demais sócias japonesas.

“O portfólio de negócios e a capacidade operacional da nossa empresa aliados ao grande potencial do mercado brasileiro foram indispensáveis para a conclusão do acordo com um grupo de empresas da mais elevada capacidade técnica. Com esse negócio, ganhamos ainda mais força e consolidamos nossa posição de destaque no setor”, disse presidente da Ecovix, Gerson Almada. Na presença de autoridades japonesas e brasileiras, o contrato foi assinado em Tóquio por representantes das seis empresas.

A Ecovix é controlada pelo Grupo Jackson, empresa holding que consolida as atividades da empresa brasileira líder de engenharia, Engevix Engenharia, e também controla a Desenvix (geração de energia renovável) e a Infravix (gerenciamento de infraestrutura).

A Ecovix foi estabelecida em 2010 para a construção da primeira encomenda de oito cascos das Unidades Estacionárias de Produção (FPSO’s – Floating, Production, Storage and Offloading) da Petrobras, que darão suporte ao programa de exploração do petróleo na camada do pré-sal. Em Agosto de 2012, a empresa foi contemplada com novos contratos para o fornecimento de serviços de engenharia, suprimentos e construção de três navios sonda para a Sete Brasil.

As reservas de petróleo da camada do pré-sal foram as maiores descobertas de óleo das últimas décadas e representam um desafio tecnológico que tem sido superado com sucesso pela Petrobras. O Brasil espera não só atingir sua autossuficiência na produção de petróleo como tornar-se exportador nos próximos anos. Por esta razão a exploração e produção de petróleo a partir dessas reservas constituem-se em importante parte dos planos brasileiros para as próximas duas décadas.

Nessa mesma linha, o país vem adotando uma estratégia de atração de novas tecnologias e de desenvolvimento da indústria local, inclusive o da construção naval oceânica. Ao mesmo tempo, o país tem visto crescer sua demanda por navios e estruturas marítimas de todos os tipos, inclusive de navios-sondas e unidades estacionárias de produção (FPSO’s), que são equipamentos essenciais à exploração e produção de petróleo das camadas do pré-sal.

Com isso, segundo a empresa, a presença dessas importantes empresas japonesas de construção naval, por meio de sua participação no capital, possibilitará à Ecovix contar com suporte diferencial e contribuir decisivamente nos esforços empreendidos nacionalmente para o atendimento dos padrões de qualidade e de cumprimento de prazos na construção desses que são equipamentos críticos de exploração do pré-sal, bem como para atendimento da crescente demanda por maior segurança dos processos produtivos nos campos de exploração.
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