Redação/ Assessoria
A Competitividade da Indústria Nacional no Setor de O&G e a Influência do Repetro foi tema de seminário promovido pelo Conselho de Óleo e Gás, no dia 3 de setembro, na sede da ABIMAQ.
No início do evento, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia e Petroquímica da entidade, explicou que o Repetro tem motivado amplos debates com visões distintas ao longo da cadeia de valor do setor de petróleo e gás.
De acordo com Machado, uma década e meia após sua criação, o assunto continua polêmico, pois não beneficia igualmente todos os segmentos e pode, muitas vezes, até prejudicá-los, uma vez que não há isonomia de tratamento entre os produtos nacionais e os importados, diminuindo a competitividade.
Apresentações e debates
Durante a fase de exposições, foram ouvidos Michel Cardaretti e Marcius Dimbarre (IBP), representando as operadoras, Cristian Jaty (Abemi), representando as empresas epcistas, Edgar Cardoso da Silva (Fiesc), representando os fornecedores, além do advogado Luiz André Nunes de Oliveira, do escritório Vieira Rezende, especialista na regulamentação do regime.
Após as apresentações, os palestrantes e o público presente debateram sobre o tema em um painel que contou com a participação do presidente executivo da Abimaq, José Velloso, que destacou os prejuízos causados pelo regime ao setor de máquinas e equipamentos, e do coordenador-geral da Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), João Luis Rossi.
O painel foi mediado pelo diretor geral da Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), Elói Fernández.
Soluções para o Repetro
Dentro dessa temática, o seminário possibilitou um melhor conhecimento dos pontos de vista dos diversos setores envolvidos, que certamente irá contribuir para a busca de soluções que possam transformar o Repetro em uma efetiva ferramenta de política industrial.
As conclusões dos debates, após consolidadas, servirão de base para elaboração de um documento a ser encaminhado às autoridades competentes.
O evento foi apoiado pela ONIP, Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI) e Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Fale Conosco
21