Evento

Comitê da Climatempo discute as mudanças climáticas no setor de energia

Criado após a realização do EMSE, grupo reúne órgãos regulatórios, além de empresas, ONGs e acadêmicos

Redação TN Petróleo/Assessoria
28/03/2024 09:31
Comitê da Climatempo discute as mudanças climáticas no setor de energia Imagem: Divulgação Visualizações: 1257 (0) (0) (0) (0)

Com a participação de empresas de diferentes segmentos do setor de energia, órgãos governamentais, ONGs e acadêmicos, e sob a liderança da Climatempo - a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina -, foi criado o Comitê do Clima, um fórum de debates e análise voltado aos impactos das mudanças climáticas no setor de energia.

O objetivo do comitê é centralizar as discussões e a conscientização sobre a necessidade de se promover ações preventivas e avançar nas metas de redução das emissões de CO2, no momento que o setor de energia é um dos mais impactados pelos efeitos das fortes chuvas, ventos e queimadas registradas no País, em um contexto de aceleração das mudanças climáticas.

Desde sua criação, no ano passado, após a realização do 1º EMSE (Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia) promovido pela Climatempo, o Comitê do Clima tem desempenhado um papel fundamental na busca por soluções eficazes para enfrentar os desafios climáticos no setor de energia. Por meio de reuniões mensais e questionários aplicados, tem obtido resultados significativos e promovido discussões relevantes, contribuindo para a conscientização e ação em prol do meio ambiente.

"A compreensão da gravidade das projeções climáticas discutidas durante o EMSE fez com que a Climatempo agisse de forma proativa com a criação do Comitê, que promove iniciativas voltadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas", explica Lara Marques (foto), presidente do Comitê do Clima e executiva na unidade de negócios com foco no segmento de energia da Climatempo. Ela conta que, além de abordar os desafios das mudanças climáticas, os encontros periódicos do Comitê compartilham conhecimentos, promovem a inovação e ampliam a rede de contatos e parcerias em prol do desenvolvimento sustentável, como foco na atuação direta no ODS 13 - Ação contra a Mudança Global do Clima.

Atualmente, o Comitê do Clima conta com a participação de importantes órgãos do setor como a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), além de empresas de diferentes segmentos de energia como a Eletrobrás, EDP, Alupar, Engie, Comerc, GHM Solutions, Carbono Zero, ISA CTEEP, Evoltz, Electy, Donna Lamparina, Concert, Ecom Energia e Unicoba. ONGs e acadêmicos também participam.

Exemplos de ações voltadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas fomentadas dentro do Comitê são as da ISA CTEEP, que atua no segmento de transmissão de energia. A empresa compartilhou cases e estudos aprofundados, realizados em parceria com a Climatempo, que identificaram as características climáticas de suas áreas de atuação e potenciais riscos, como ventos frequentes e extremos que podem interferir na transmissão de energia via queda de torre ou perturbação física nos fios. Além disso, os estudos de análise da ocorrência de queimadas em trechos mais críticos das linhas para que a empresa se antecipe e mantenha sua eficiência operacional.

Outras empresas compartilharam suas estratégias e metas via comitê para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) como a EDP, que estabeleceu, em seu relatório de sustentabilidade de 2022, a matriz que prioriza a promoção da energia renovável e trabalha com indicadores ODS para mitigar as mudanças climáticas no Brasil. Engie e GHM Solutions apresentaram, da mesma maneira, suas metas ambiciosas, demonstrando um compromisso conjunto em enfrentar os desafios climáticos.

Também foram recorrentes nas discussões do Comitê as dificuldades enfrentadas pelas empresas para a obtenção de financiamentos para projetos climáticos e os obstáculos a serem ultrapassados por conta da complexidade do ambiente regulatório brasileiro.

Adicionalmente, o comitê discutiu a importância de definir indicadores claros e mensuráveis para monitorar o progresso em direção às metas climáticas. Empresas como Carbono Zero e Vitális Energia compartilharam metodologias e cases práticos com relação aos indicadores de desempenho ambiental e os resultados alcançados até o momento. Esses indicadores incluem a quantidade de CO2 evitado, a proporção de energia renovável na matriz energética e a eficiência energética das operações, fornecendo uma visão abrangente do impacto das ações climáticas.

A fim de consolidar todas as ações dos participantes voltadas à redução das emissões de gases do efeito estufa em um único documento, o Comitê do Clima está preparando um relatório que será lançado no próximo dia 25 de julho, quando ocorre o segundo encontro, que passa a agregar o setor do Agronegócio, denominado II EMSEA (Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia e Agronegócio).

"Desta forma, iremos mapear o impacto positivo deste movimento dentro do setor de energia nacional como um todo. Pretendemos levar este relatório para dentro da COP 30 no Brasil, com o objetivo de contribuir com as ações de combate ao aquecimento global", afirma Lara Marques.

Sobre a Climatempo - A Climatempo é a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina. Desenvolve serviços de análises e previsões meteorológicas para empresas e instituições da área pública e privada, com serviços especializados que atendem diversos setores de atividades, como energia, mineração, agronegócio e logística, entre outros. Para o público em geral, fornece informações sobre o tempo por meio do seu website e aplicativos, e boletins com previsão do tempo para diversos veículos de comunicação. Juntos, esses canais somam 20 milhões de usuários mensalmente.
 

Comprometida com a inovação, foi a primeira empresa privada a oferecer análises climáticas customizadas no mercado brasileiro e, em 2015, instalou o LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), para atuar na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Fundada em 1988, a Climatempo foi adquirida, em 2019, pela StormGeo, empresa líder global em serviços de inteligência meteorológica e suporte à decisão, sediada na Noruega, com presença em 15 países e 515 funcionários, e que, desde 2021, integra o grupo Alfa Laval, líder global no fornecimento de produtos nas áreas de transferência de calor, separação e manuseio de fluidos.

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