Etanol

Comissão aprova aumento da “banda” da mistura de etanol na gasolina

Medida Provisória 647.

Valor Econômico
06/08/2014 12:44
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A comissão especial criada no Congresso para tratar da Medida Provisória 647, que prevê o aumento do percentual de mistura de biodiesel no diesel vendido no país, aprovou nesta terça-feira a elevação da ‘banda’ de mistura de etanol anidro na gasolina de entre 18% e 25% para entre 20% e 27,5%. A novidade consta em relatório apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e precisa ser votada na Câmara e no Senado.
O texto original da MP, encaminhada pelo governo ao Congresso no fim de maio, não previa qualquer alteração da mistura do etanol na gasolina. O objetivo do Planalto com a medida, de elevar a proporção de biodiesel no diesel de 5% para 7%, também foi aprovada pela comissão formada por deputados e senadores.
Pressionado pelo setor produtivo, o governo vem testando os motores dos veículos que rodam apenas com gasolina para checar a viabilidade técnica de elevar a mistura de etanol anidro no combustível fóssil de 25% para 27,5%. Segundo a indústria automobilística, esse aumento pode comprometer o desempenho de automóveis.
Mesmo a Unica, entidade que representa usinas sucroalcooleiras do Centro-Sul do país, já não conta mais com a possibilidade de a elevação da mistura sair neste ano, por conta do calendário mais curto do Legislativo e da falta de consenso dentro do governo a respeito.
“Até o setor de etanol certamente ficará surpreso com a aprovação de hoje”, disse Jardim ao Valor.
Sobre o biodiesel, a comissão especial também aprovou uma alteração na MP. Pelo texto original, a mistura de biodiesel aumentaria de 5% para 6% em 1º de julho — a elevação está em vigor — e passaria para 7% em 1º de novembro. E previa que, em casos como a quebra da safra de soja, matéria-prima mais utilizada para a produção de biodiesel no país, o governo poderia reduzir o percentual para 5%. A comissão, entretanto, aprovou hoje a limitação desse piso em 6%.

A comissão especial criada no Congresso para tratar da Medida Provisória 647, que prevê o aumento do percentual de mistura de biodiesel no diesel vendido no país, aprovou nesta terça-feira a elevação da ‘banda’de mistura de etanol anidro na gasolina de entre 18% e 25% para entre 20% e 27,5%. A novidade consta em relatório apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e precisa ser votada na Câmara e no Senado.

O texto original da MP, encaminhada pelo governo ao Congresso no fim de maio, não previa qualquer alteração da mistura do etanol na gasolina. O objetivo do Planalto com a medida, de elevar a proporção de biodiesel no diesel de 5% para 7%, também foi aprovada pela comissão formada por deputados e senadores.

Pressionado pelo setor produtivo, o governo vem testando os motores dos veículos que rodam apenas com gasolina para checar a viabilidade técnica de elevar a mistura de etanol anidro no combustível fóssil de 25% para 27,5%. Segundo a indústria automobilística, esse aumento pode comprometer o desempenho de automóveis.

Mesmo a Unica, entidade que representa usinas sucroalcooleiras do Centro-Sul do país, já não conta mais com a possibilidade de a elevação da mistura sair neste ano, por conta do calendário mais curto do Legislativo e da falta de consenso dentro do governo a respeito.

“Até o setor de etanol certamente ficará surpreso com a aprovação de hoje”, disse Jardim ao Valor.

Sobre o biodiesel, a comissão especial também aprovou uma alteração na MP. Pelo texto original, a mistura de biodiesel aumentaria de 5% para 6% em 1º de julho — a elevação está em vigor — e passaria para 7% em 1º de novembro.

E previa que, em casos como a quebra da safra de soja, matéria-prima mais utilizada para a produção de biodiesel no país, o governo poderia reduzir o percentual para 5%. A comissão, entretanto, aprovou hoje a limitação desse piso em 6%.

 

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