Redação/Assessoria
A ABB registrou um crescimento de 62% em pedidos no mercado brasileiro no 3º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 2º trimestre de 2019, a alta foi de 12%.
Os principais destaques ficaram por conta dos setores:
- Petróleo e Gás: desempenho positivo em função de projetos offshore, especialmente aqueles relacionados à exploração de petróleo na camada do pré-sal.
- Papel e Celulose e Mineração: alto crescimento no fornecimento de soluções elétricas e de automação industrial para os segmentos de papel e celulose e de mineração.
- Data Center e Tecnologia: crescimento nas vendas de soluções de proteção, controle e gerenciamento de energia para os segmentos de data center e tecnologia.
- Energia: portfólio para o setor de energia registrou um ótimo desempenho, a partir da venda de produtos e sistemas, em especial para os segmentos de geração e transmissão.
"O desempenho dos negócios da ABB no Brasil no terceiro trimestre foi extraordinário, com ótimos resultados atingidos em praticamente todos os nossos negócios. Outra importante contribuição para nossos resultados no período veio de nossa área de Serviços", disse Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil.
Resultados globais
No mundo, os pedidos da ABB foram 1% menor no 3º trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A carteira de pedidos aumentou 3%. Na mesma comparação, os pedidos nas Américas foram 1% inferior. Os pedidos dos Estados Unidos caíram 1%.
A margem operacional do EBITA foi de 11,7%, uma expansão de 20 pontos base ano a ano.
Nas indústrias de processo, os gastos operacionais contínuos, principalmente de clientes de petróleo e gás e produtos químicos, refletiram-se em um sólido crescimento de pedidos. Os setores automotivo tradicional e de indústrias correlatas, bem como os fabricantes de máquinas, enfrentaram dificuldades, o que prejudicou o crescimento da ABB. Uma forte demanda foi evidente nos mercados de data centers, mobilidade elétrica e renováveis.
A receita no período foi estável, com destaque para a receita de serviços, que aumentou 5%, representando 19% da receita total do grupo. Em um cenário de fraqueza contínua em alguns mercados finais, a ABB espera um ligeiro crescimento da receita anual em uma base comparável em 2019, apoiada por sua carteira de pedidos.
O fluxo de caixa das atividades operacionais melhorou 19% na comparação ao 3º trimestre do ano passado, para US$ 670 milhões; com previsão de entrega de caixa sólida para todo o ano de 2019.
Transformação em progresso
A transformação da ABB em uma organização mais simples, ágil e focada no cliente está bem encaminhada. Um foco principal do trabalho do sistema operacional ABB (ABB-OS) no ano até o momento foi redefinir a forma como a ABB está organizada. A reatribuição de funcionários do Grupo em funções e países para os negócios foi totalmente definida em 1º de outubro de 2019. Espera-se que o desmantelamento da estrutura regional do Grupo seja amplamente concluído até o final do ano.
Ao implementar o programa de simplificação, a ABB espera um total de aproximadamente US$ 500 milhões em reduções anuais de taxa de execução em todo o Grupo. Espera atingir a taxa de execução entre US$ 150-200 milhões prevista para 2019 e a taxa de execução completa prevista para 2021.
A ABB é líder em tecnologia que está impulsionando a transformação digital das indústrias. Com um histórico de inovação que abrange mais de 130 anos, a ABB possui quatro negócios líderes globais focados no cliente: Electrification, Industrial Automation, Motion e Robotics & Discrete Automation, suportados pela plataforma digital ABB Ability™. O negócio de Power Grids da ABB será desinvestido para a Hitachi em 2020. A ABB opera em mais de 100 países, e conta com cerca de 147.000 funcionários. www.abb.com.br
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