Jornal A Tribuna - Santos/SP
O Porto de Santos desempenha um papel fundamental nas cidades da Baixada Santista (é a principal fonte de empregos e riquezas da região) e, principalmente, na economia do Brasil. Em relação a sua importância nacional, ela se deve à participação do complexo marítimo na balança comercial brasileiro, a sua liderança na operação de diversas mercadorias e à capacidade de seus terminais de movimentar os mais variados tipos de carga.
De janeiro a julho deste ano, segundo dados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o Porto movimentou 67,96 milhões de toneladas de mercadorias, entre aquelas importadas, as exportadas e as transportadas entre outros complexos marítimos e Santos. Considerando o valor dos produtos de importação e exportação (ou seja, os de comércio exterior), esse total chegou a US$ 53,4 bilhões no período, o equivalente a 28,9% do valor das trocas comerciais do País nesses sete meses.
Com esse percentual, o cais santista se mantém como a principal porta de entrada e saída de cargas do País. Em segundo lugar, está Paranaguá (PR), com 7,9% - pouco mais de um quarto do que o índice atingido na região.
O Porto de Santos também se destaca nacionalmente na operação de cargas específicas. O complexo é o principal exportador de café, suco de laranja, açúcar, álcool e complexo soja (soma de grãos e farelo) do Brasil. Em relação ao café, quase quatro quintos dos embarques nacionais passam pelos terminais locais. Quanto ao açúcar, a participação chega a dois terços e, no caso do suco de laranja, quase a totalidade dos carregamentos da Nação ocorre nas instalações do complexo.
E Santos ainda tem um papel estratégico internacionalmente. O Porto é o que mais embarca café, açúcar e suco de laranja no mundo. Em relação ao açúcar, de cada três sacos movimentados no planeta, um passa pelos terminais do cais santista. E quanto ao suco, de cada cinco copos da bebida consumidos no globo, três foram exportados pela região.
Outro motivo de destaque para o complexo santista é a diversidade de suas operações. É o principal na movimentação de contêineres (utilizados principalmente no deslocamento de cargas industrializadas). Cerca de 40% dos contentores transportados pela costa brasileira passam pelos terminais locais.
E essas instalações ainda conseguem operar granéis sólidos vegetais (grãos) e minerais (fertilizantes e outros compostos químicos), líquidos, produtos siderúrgicos e equipamentos industriais.
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