Redação/Assessoria
Angra 1 teve em outubro o melhor mês de geração de energia de sua história. A usina gerou 483.705,722 megawatts-hora (MWh), batendo assim o recorde anterior, de julho de 2014, quando produziu 482.221,362 MWh.
Isso seria suficiente para abastecer sozinha estados como Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Paraíba durante o mesmo período. Também atenderia quase todo o consumo mensal de energia da indústria automotiva do país.
O marco coroa o bom desempenho que Angra 1 vem tendo nos últimos anos. Em 2015, a unidade registrou a quinta maior produção de sua história, com 4,1 milhões de MWh. O recorde anual foi alcançado em 2014, quando ela gerou em torno de 5 milhões de MWh.
O presidente da Eletronuclear, Bruno Barretto, comemora o desempenho ascendente da usina. “Considerando o histórico de Angra 1, essa performance admirável representa uma trajetória consistente de recuperação da unidade rumo à excelência, a mesma que desejamos e vamos obter para a gestão de nossa empresa”, ressalta.
Esforço conjunto
Para o superintendente de Angra 1, Abelardo Vieira, este marco é fruto de um somatório de esforços feito ao longo dos anos. “Buscamos reduzir o número de desligamentos e reduções não planejadas de carga e aprimorar e substituir equipamentos, de forma a aumentar a confiabilidade”, frisa.
O engenheiro acrescenta que também foi feito um trabalho de engenharia e manutenção para aumentar a eficiência térmica da unidade. Houve ainda uma otimização na aquisição de materiais e serviços. Por fim, foram feitas melhorias de performance humana.
Para finalizar, Vieira enaltece a dedicação do corpo técnico da Eletronuclear. “Resultados como esse não acontecem por acaso. Desde o início da operação de Angra 1, os profissionais da empresa trabalham para aprimorar a operação da usina”, conclui.
Sobre a Eletronuclear
Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear é a responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), com potência total de 1990 MW. Hoje, a geração nuclear corresponde a 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro
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