Porto de Santos

Codesp admite faltar área para contêiner

<P>A Codesp não vislumbra solução a curto prazo para aumentar a área do Porto de Santos e dar vazão ao crescimento da movimentação de contêineres, embarcados e desembarcados diariamente pelo cais santista. ‘‘O que a Codesp pode dizer é que também está perseguindo uma nova área para c...

A Tribuna - SP
13/03/2007 00:00
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A Codesp não vislumbra solução a curto prazo para aumentar a área do Porto de Santos e dar vazão ao crescimento da movimentação de contêineres, embarcados e desembarcados diariamente pelo cais santista. ‘‘O que a Codesp pode dizer é que também está perseguindo uma nova área para contêineres. A demanda que vem aí é muito grande e concordamos que está faltando espaço’’, admite o diretor de Infra-estrutura e Serviços da estatal, Arnaldo de Oliveira Barreto.

Recentemente as limitações do principal complexo de cargas do País foram lembradas pelo diretor de Operações da armadora Aliança, José Antônio Balau. Segundo ele, ‘‘não há solução logística viável para o complexo santista que não passe pela imediata ampliação de berços e da retroárea’’.

Para a iniciativa privada, a estatal precisa achar soluções até que Barnabé-Bagres — o projeto que prevê a duplicação do porto na Área Continental de Santos — se torne realidade. ‘‘Estamos trabalhando para agilizar Barnabé-Bagres’’, afirma Barreto.

Mas isso só parece não bastar. Conforme o diretor da Aliança, o complexo precisa resolver o gargalo dos embarques de contêineres rapidamente. ‘‘O Porto de Santos precisar ter mais cerca de 2 mil metros de cais e 1 milhão de metros quadrados de retroárea, praticamente dobrar o espaço atual para contêineres’’.

Do contrário, sustenta o diretor da Aliança, a média de espera dos navios para atracar no cais por falta de berços deve ser a mesma da do ano passado: 14 dias — um período excessivamente longo para o comércio exterior, que só faz aumentar o chamado custo Brasil.

Limite - O diretor da Codesp, Arnaldo Barreto, admite. ‘‘Realmente os terminais de contêineres de Santos estão trabalhando quase no limite de sua capacidade’’. E destaca: ‘‘O único projeto a curto prazo com forte impacto sobre a capacidade de movimentação do Porto de Santos é esse novo berço que está assinado no aditivo contratual com a Codesp’’.

O executivo se refere ao adensamento de uma área de 120 mil metros quadrados ao contrato da Santos-Brasil, empresa que já administra o maior terminal de contêineres do porto, o Tecon, na Margem Esquerda (Guarujá).

Ocorre que a cessão do terreno à empresa do investidor Daniel Dantas está sub judice — a rival direta da Santos-Brasil, a Libra Terminais, também quer a área — não tendo, portanto, data para ser efetivada (ver matéria nesta edição). Caso o adensamento ocorra, o porto passará a contar com mais um berço de atracação, o que poderia dar um fôlego a curto prazo, mas não resolver em definitivo o entrave.
 
Além dessa possibilidade, os dois outros projetos destacados pela estatal que dariam um fôlego ao escoamento de contêineres não têm sequer data para serem construídos — o já citado Barnabé-Bagres e o Terminal da Embraport, que também será erguido na Área Continental de Santos. ‘‘Esses projetos novos vão demorar pelo menos dois anos para ficarem prontos’’, afirmou Barreto, numa perspectiva otimista, pois ambos empreendimentos ainda nem foram licenciados ambientalmente.

Fonte: A Tribuna - SP

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