<P>A partir deste ano, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) receberá R$ 52,6 milhões do governo federal, valores inclusos nas verbas do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O dinheiro será investido nas obras de ampliação da capacidade dos dois portos administrados pela C...
Tribuna do Norte - RNA partir deste ano, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) receberá R$ 52,6 milhões do governo federal, valores inclusos nas verbas do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O dinheiro será investido nas obras de ampliação da capacidade dos dois portos administrados pela Companhia: Porto de Natal e Terminal Salineiro de Areia Branca (Porto Ilha).
Para o presidente da Codern, Renato Fernandes, os dois projetos foram contemplados porque já estavam bem adiantados. Tanto que, no caso do Porto Ilha, os serviços começaram em dezembro do ano passado: ?As verbas já foram liberadas?, informou Fernandes. Estão sendo construídos dois dolphins (área de equipamentos necessários à atração), que se somarão aos três existentes para aumentar a capacidade do terminal de 32 mil toneladas para 80 mil toneladas.
A inclusão de empreendimentos como estes, inclusive, foi um dos pontos considerados negativos no PAC. Críticos reclamam que o pacote, anunciado em janeiro deste ano, não trouxe novos investimentos, apenas reuniu projetos já existentes e os incluiu em seu orçamento.
Para o Porto de Natal, serão revertidos R$ 30 milhões, dos quais R$ 18 milhões serão para dragagem e R$ 12 milhões para derrocamento (retirada de rochas do fundo do Rio Potengi). De acordo com Fernandes, a licitação deverá ser realizada em junho e, em agosto, as obras devem começar.
Se o certame e a contratação ocorrerem sem entraves, Fernandes estima que os serviços serão concluídos entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009. Com a ampliação, o calado (profundidade) do terminal passará de 10 metros, que permite a atracação de navios com até 22 mil toneladas, para 12,5 metros, o que permitirá ao porto receber embarcações de até 50 mil toneladas.
Fernandes também alimenta expectativas em relação a contratos que virão após a dragagem. Ele disse que o governo federal deverá alterar a legislação sobre manutenção de estruturas como os portos e, se isso for concretizado, o calado do Porto de Natal, que será diminuído com o assoreamento natural do rio, poderá receber manutenção por dez anos.
Fonte: Tribuna do Norte - RN
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